Preço do cimento cai 17% em 12 meses

 

 O preço do cimento nos estabelecimentos divinopolitanos caiu 17,11% e atingiu o menor valor em 12 meses. O valor do principal item da construção assinalou também queda nas vendas, de acordo com Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Em um ano, o cimento registrou uma série de oscilações.  O maior declínio foi registrado de agosto para setembro.

Segundo os dados apurados pelo Núcleo de Pesquisa de Econômicas (Nupec) da Faced, a saca de cimento de 50 quilos está cotada, em média, no valor de R$ 16,61 nos estabelecimentos comerciais em Divinópolis.

Segundo os pesquisadores, o menor valor foi encontrado de R$ 14 e o maior foi de R$ 17.

— O preço do cimento demonstrou uma dispersão entre o preço máximo e mínimo de 35% — afirmou o pesquisador do Nupec, Leandro Maia.

Em agosto do ano passado, o cimento estava cotado a R$ 20,04, em média, na cidade. Ou seja, quando comparado com os atuais R$ 16,61, o declínio é de 17,11%.

A retração do valor começou em setembro de 2015 quando o saco de cimento já estava cotado R$ 19,37 e, em março, deste ano passou para R$ 18,62.

No entanto, a maior queda em Divinópolis foi registrada de agosto para setembro deste ano: 15,41%, de acordo com a pesquisa.

  Brasil

A queda de preço do cimento está relacionado à demanda em queda. Dados preliminares da indústria e estimativas de mercado indicam que as vendas internas de cimento em setembro de 2016 somaram 4,8 milhões de toneladas, com queda de 13,0% em relação a setembro de 2015.

Já as vendas acumuladas no período janeiro-setembro de 2016 alcançaram 43,3 milhões de toneladas. Na comparação com idêntico período de 2015 caíram 12,9%.

As vendas acumuladas nos últimos 12 meses (out/15 a set/16) atingiram 58,4 milhões de toneladas, com queda de 13,2% sobre igual período anterior (out/14 a set/15). 

O mercado do cimento no Brasil é atualmente composto por 24 grupos cimenteiros, nacionais e estrangeiros, com 99 plantas produzindo, espalhadas por todas as regiões brasileiras. A capacidade instalada calculada do país já é de 100 milhões de toneladas/ano, com a entrada das plantas em construção.

 

 

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