Jorge Guimarães
As praças de Divinópolis tornaram-se palco para espetáculos infantis. As atrações fazem parte do projeto Mostra de Teatro Infantil de Divinópolis (Notin), realizado pela Katuxa Calçados em parceria com a companhia Os Teatráveis. O projeto é dividido em três etapas, oferecendo gratuitamente apresentações em escolas e praças, além de oficinas para professores e educadores. A contadora de histórias Vania Ordones, explica a importância do projeto para a cidade.
— O mais nobre desse projeto, é trazer para as praças e vários espaços, espetáculos diversos de teatro, palhaçaria, contação de histórias, música, tudo a público aberto. Para mim é um prazer ter sido convidada para o Motin, que reúne tantos artistas e formas diferentes de arte, num momento tão encantador que é estar aqui com as famílias e as pessoas que transitam na praça, minha palavra é gratidão — avalia Vânia.
Programação
Hoje, na praça da Catedral, com apresentação, as 17h, do Circo Strago de Mágica e as 19h, show com os palhaços Pimpão & Fumaça. Amanhã é a vez da praça do santuário receber às 15h, o Circo Borandá, as 17h é a vez do Mágico Ronei e encerrando, as 19h, Os Teatráveis com a peça “O gato de botas”. A programação segue no outro final de semana, dia 12, na praça da Catedral, quando às 10h tem “Na batida do tambor, o pulsar do coração” com a Casa Arte e Cultura; e a noite, às 19h Os Teatráveis apresenta a peça “O gato de botas”. E a partir da próxima segunda – feira, dia 7, começa a semana de oficinas e debates voltados a professores e educadores no Centro Gerador de Cultura (Cegec) na sede de Os Teatráveis.
— Excelente iniciativa oferecerem um projeto como esse, os espetáculos foram lindos. Esses eventos são muito importantes para ocupar as nossas praças com cultura, para ela não ser ocupada com outras coisas ruins como vem acontecendo. A questão da acessibilidade da arte para todos também é importante, tem gente que não vai ao teatro porque não acha que vale a pena pagar ingresso, mesmo que barato, pra ver uma peça, agora conhecendo a arte elas veem que vale a pena — fala a professora Erilda Mendonça.
