Flávio Flora
A discussão sobre o projeto de zoneamento de autoiria do vereador Edmar Rodrigues, que permitirá o estabelecimento de uma marmoraria no bairro Geraldo Pereira, suscitou um debate sobre a resistência da equipe técnica da prefeitura em aceitar as mudanças aprovadas pela Câmara, que são sempre vetadas pelo prefeito.
O autor chama a atenção para o atual momento de crise, em que as empresas estão lutando para sobreviver, enquanto outras estão fechando. Para exemplificar, citou o caso do depósito da Coca-Cola, que fechou as portas, em Divinópolis e deixa 30 pessoas desempregadas.
Sem ajuda
O vereador Rodyson Kristnamurt (PSDB), usou da palavra para apresentar um relato sobre a dificuldade que foi a tramitação dessa matéria, em tentativas anteriores, fez crítica contundente à prefeitura.
— Em vez de o município ser receptivo e ajudar, ele cria um ambiente de discórdia porque um morador, depois de 20 anos, resolveu perseguir a empresa com cerca de 20 funcionários — disse o vereador, que tem constatado a existência de “problemas” dos técnicos da prefeitura com a Câmara e com o Ministério Público sobre a aprovação de mudanças de zoneamento.
Com a mesma estranheza, o vereador Adilson Quadros (PSDB), informou que quatro projetos aprovados pela Casa tiveram vetos do prefeito Vladimir Azevedo, que se explicou, dizendo que ficava numa situação difícil, pois os técnicos recomendavam a rejeição por conter equívocos e ele não podia contrariá-los.
— Nós, enquanto homens públicos, o que pudermos fazer para não atrapalhar já está muito bom, mas se a gente pode ajudar melhor ainda — finalizou.