Pablo Santos
As compras de produtos importados voltaram a cair em outubro, quando se compara com o mesmo período do ano passado chegando a 56%. China e Paraguai são os principais países a enviarem os produtos para Divinópolis, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Arroz e tecidos foram os dois itens com maior volume de negociação no ano.
Segundo os dados apurados do mês passado, foram importados US$ 908,6 mil em produtos para o município, valor 42,99% menor na comparação com setembro quando foram negociados US$ 1,5 milhão.
Com o valor importado pelo município de US$ 908 mil em outubro, é segundo menor de 2016 somente perdendo para US$ 842 mil de maio, apontou a Secex.
O faturamento do mercado exterior em outubro foi menor em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secex, foram importados US$ 2 milhões, quando comparado com o outubro de 2016 a queda foi de 56,26%.
No acumulado do ano, os números apontam forte declínio. Segundo os dados da Secex, foram importados US$ 24,6 milhões de produtos de janeiro a outubro de 2015. Neste ano, o valor caiu 49,97% e foram negociados com o exterior US$ 12,3 milhões.
Países
A China e o Paraguai são os dois países com maior volume de importação para Divinópolis. Dos US$ 12,3 milhões, 79% são negociados com os dois países. A China, de janeiro a outubro, importou para a cidade US$ 7,4 milhões e o Paraguai US$ 2,3 milhões, apontou a Secex. Quando se compara com o mesmo período do ano passado, o país asiático importou 34% a menos e o sul-americano 37%.
Itens
Dos US$ 12,3 milhões importados por Divinópolis em outubro de 2016, o arroz obteve o melhor resultado com US$ 2,6 milhões.
Os tecidos de fibras artificiais descontínuas é o segundo produto com maior valor chegando a US$ 1,8 milhão e os tecidos de fios de filamentos sintéticos de US$ 1,3 milhão.
Já os tecidos de malha de largura não superior a 30 cm ficou com US$ 613 mil, de acordo com os dados da Secex.
Brasil
A Secex confirmou a queda nas importações. O envio de produtos para o Brasil houve queda de 15% na média diária no mês passado na comparação com o de outubro de 2015. Impactaram os números do período a retração na compra de bens de capital (19,9%), combustíveis e lubrificantes (52,8%), bens de consumo (13,3%) e bens intermediários (4,1%).