Polícia refaz caminho de padrasto para desvendar desaparecimento de menina

Lorrayne Andrade

Muitas dúvidas giram em torno do desaparecimento de Ana Clara Pereira Gonçalves, de cinco anos. A menina foi vista pela última vez, no sábado, 12, por volta das 15h, na sala de sua casa em Carmo da Mata. A mãe dela foi até o quintal estender algumas roupas e quando voltou não viu mais a filha.

Uma informação de que o padrasto, de 27 anos, teria confessado que matou a criança, mobilizou vários moradores da cidade que foram até a porta da delegacia na noite desta quarta-feira, 16. Porém, as informações foram desmentidas pelo delegado responsável pelo caso, Douglas Camarano.

Caminho
Segundo o delegado, não houve uma confissão clara por parte do suspeito que entrou em contradição diversas vezes. A polícia realiza buscas e tentando refazer o caminho pelo qual o padrasto passou pouco antes do desaparecimento, na tentativa de encontrar alguma pista.

Além do suspeito, a mãe da menina e outras pessoas próximas foram ouvidas. A mãe teve de ser levada para um local seguro por precaução, já que populares chegaram a desconfiar do envolvimento dela no crime, hipótese que até o momento, foi descartado pelo delegado.

Suspeitas
No dia do desaparecimento, o padrasto da menina chegou a ser detido, porque durante depoimento apresentou um documento falso, o que gerou desconfiança. Em seguida, ele foi apontado como o principal suspeito, pois câmeras de segurança registraram o momento que ele passa pela rua de carro no mesmo horário do desaparecimento. O veículo foi apreendido, mas nada foi encontrado que apontasse provas do crime. Alguns objetos encontrados no carro foram levados para Belo Horizonte, onde serão ser analisados.

 

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