Faturamento da metalurgia sobe 11,7%

Pablo Santos

A metalurgia regional apresentou faturamento favorável no acumulado do ano quando se confronta com o mesmo período de 2015. As vendas do Centro-Oeste atingiram resultados melhores na comparação com o índice estadual devido aos negócios com o mercado exterior. Em contrapartida, o resultado ainda não é um sinal de recuperação devido aos números negativos de outros indicadores.

De acordo com os números apresentados pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o faturamento do setor de metalurgia na Centro-Oeste cresceu 11,7% no período de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período do exercício anterior determinado pelo aumento nas exportações.

— A recuperação do preço dos produtos siderúrgicos, aliada ao câmbio favorável, motivou a melhora das vendas para o mercado externo — analisou a nota técnica da Fiemg.

Numa outra comparação, o faturamento da metalurgia regional também apresentou resultados positivos. Conforme os números da Fiemg, as vendas foram 4,9% maiores em agosto contra setembro.

O desempenho do Centro-Oeste é bem superior quando se confrontado com o estado. A Fiemg confirmou que o faturamento da metalurgia estadual apresentou recuo de 2,9% no acumulado do ano, frente ao mesmo período de 2015.

 Indicadores
Apesar de o faturamento apresentar 11,7% de aumento de janeiro a setembro, o relatório da Fiemg é cauteloso ao destacar uma possível retomada.

— É importante ressaltar que a variação positiva do faturamento não sustentou a retomada da atividade na região, uma vez que as demais variáveis pesquisadas apresentaram queda. Houve recuo no emprego para atender à demanda interna mais baixa, motivando o decréscimo nas horas trabalhadas, no nível de utilização da capacidade instalada e na massa salarial — ressaltou.

As horas trabalhadas na metalurgia recuaram 2,5% na região e, no Estado, a queda foi maior: 5,5%. O emprego também demonstrou números negativos com declínio de 4,2% na região, enquanto os resultados estaduais decresceram 5,6%.  Em contrapartida, em setembro houve crescimento no emprego de 0,7, quando se compara com agosto no Centro-Oeste.

A massa salarial é outro indicador com forte declínio no estado de 10,9% e, no Centro-Oeste, teve resultado menor: 2,1%.

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