Batendo Bola
José Carlos de Oliveira
Ainda dá para o Atlético?
Frases batidas, como a partida só termina quando o juiz apita; é uma decisão de 180 minutos, e tudo pode acontecer; como eles venceram aqui, podemos muito bem devolver o resultado no campo deles; podem até levar algum alento ao torcedor alvinegro, mas elas estão longe de espelhar o que realmente pensa a grande maioria dos torcedores.
A verdade é que, pelas últimas exibições dos dois adversários de amanhã, a tarefa dos atleticanos será das mais ingratas. Para conquistar o bi da Copa do Brasil, o Galo terá que se superar e jogar tudo aquilo que ainda não mostrou na atual temporada. Simples assim.
Impossível reverter o placar não é, mesmo porque o time mineiro tem atletas de qualidades inquestionáveis e que podem, sim, transformar toda a história da decisão. Mas não dá para menosprezar a vantagem dos gremistas. Menos ainda a força de sua torcida, que vai lotar as dependências da Arena nesta quarta-feira. Se em condições normais vencer lá já é difícil, nas atuais circunstâncias, as dificuldades se tornam bem maiores.
Mas, como no futebol tudo pode acontecer, o negócio é a Massa se agarrar em seu mantra e na base do “Eu Acredito” embalar seus sonhos de mais uma taça de campeão. Quem sabe, se os deuses da bola não reservam boas notícias para amanhã. É acreditar, sempre, e fazer do confronto desta quarta o jogo da vida de cada atleta. Com todos ligando a tomada no 220, pode até ser…
MANGUEIRAS BRASIL
Sonhando com Cuca
Campeão brasileiro pelo Palmeiras, o técnico Cuca garantiu que não fica no Parque Antárctica para a próxima temporada. Nem mesmo com o Porco estando garantido na Copa Libertadores. Com a iminente saída de Cuca do Palmeiras e com o Atlético também sem comandante, acende uma luz na esperança de muitos atleticanos, de ter o treinador campeão da Libertadores em 2013 novamente no comando do time.
Pessoalmente, acho que este sonho não irá se realizar. Mas, como sonhos são para serem sonhados, que a Massa continue acreditando, quem sabe eles não se tornam realidade.
Joguinho difícil de assistir
Na partida entre Internacional e Cruzeiro, domingo no Beira Rio, em Porto Alegre, ficou mais uma vez evidente que a Raposa terá que mudar muito para a próxima temporada. É inconcebível ver uma equipe jogar como o Cruzeiro jogou no domingo. Até parecia que os jogadores estavam sendo forçados a ir a campo, tamanha a falta de vontade de alguns.
Tivesse a Raposa mostrado alguma gana para vencer, teria despachado o Internacional para a Série B com goleada. Como não jogou nada, acabou perdendo para a fraca equipe do Inter.
E que ninguém se engane de uma verdade. Se o Inter mostrar contra o Fluminense, na última rodada, a mesma bola que jogou contra o Cruzeiro, vai ser derrotado no Rio de Janeiro e terminará rebaixado para a Série B. Com a bolinha que eles estão jogando só escapam do descenso por incapacidade dos rivais, porque pelos seus próprios méritos será impossível.
Pobreza do futebol brasileiro
Falem o que quiserem, podem até defender este ou aquele, mas um campeonato que tem Diego e Dudu brigando para ser o craque da galera, tem realmente algo de muito errado.
Um, Diego, que dar e não é nem a sombra do jogador que brilhou com a camisa do Santos, jogando ao lado de Robinho. Já o segundo, nem se fala. Pode até ser considerado um bom jogador, mas daí a ser chamado de craque vai uma distância quilométrica. Esta é a verdade, não há outra.
Pagando pelo que não jogaram
Aqui em Minas Gerais, na Cidade do Galo, tem mais de um jogador que são bem melhores que esta dupla que hoje ocupa as manchetes, e só não são destaque porque todo o grupo alvinegro, da direção aos atletas, deixou a desejar na reta final. Não fosse isso, tudo seria diferente agora.
Foi a súbita queda de produção do Galo na reta final do Campeonato Brasileiro, que abriu espaço para que Diego e Dudu despontassem como “craques da galera”, não fosse assim, não estariam nem na lista dos primeiros.
Hoje é dia de Arbitral
A reunião na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) vai definir os rumos do Campeonato Mineiro 2017, no Módulo II, que terá a participação do Guarani de Divinópolis.
Terminado o encontro, e já sabendo o que espera o Bugre na próxima temporada, será a hora e a vez de a diretoria arregaçar as mangas e mostrar ao torcedor que não está para brincadeiras, que o pensamento de todos no Porto Velho é um só, e que tudo será feito para alçar o Bugre ao posto que é seu por direito, na elite do futebol das Minas Gerais.
