Deixa saudades

 

Com toda a irreverência, desorganização e humor ferino, Walter Cardoso Gruen passou pela vida conquistando o seu espaço, dedicado a falar e escrever. Preferia escrever, mas sempre que podia, principalmente em época eleitoral, gostava de dar suas opiniões nas rádios e em TV. Passou por este Agora diversas vezes, mas sempre quando precisava se manifestar ou queria. A amizade de longa data e a criatividade faziam abrir as portas desta empresa ou de outras pelas quais passou. Não havia assunto que não soubesse ou não comentasse, e se a economia entrava na pauta da discussão, ele era “o dono dela!”

 

Não é porque morreu

 

Postei no domingo, um pequeno trecho do que conheci sobre Walter, desde os anos 70. Ele veio de Belo Horizonte, separado da esposa e pai de uma única filha, que apareceu rapidamente por aqui e depois desapareceu. Não se falavam e a mãe dele, que morava em Abaeté, ao morrer lhe deixou um pequeno legado que, como sempre descuidado, deixou-o expirar em pouco tempo. Este pequeno capital fez de Walter um homem diferente durante bons momentos. Este PB seria muito pequeno para contar as diversas histórias e peripécias do Walter Gruen, a quem chamávamos de “Walter Verde”, e que ele gostava muito. Morreu com a dignidade que pretendia, e não gostava de ajudas que não fossem financeiras. E isso durou por toda a vida. Sem família, não foi velado pelos poucos amigos que puderam comparecer ao Cemitério Parque da Colina. Fará falta sim, embora os últimos momentos vividos e sofridos não aconselhavam a permanência dele entre nós, pois o diabetes pouco a pouco o deixou em estado lastimável, incompatível com a postura e posicionamento de Gruen em vida.

 

Estaca zero

 

Aqui não se trata de volta à estaca zero, mas sim continuar no mesmo lugar, já que nada se mexeu ou aconteceu até agora. Estamos falando da posse ou não posse de Galileu Machado. Tudo parado, ninguém sabe de nada, no ar se respira apenas um pouco de esperança que tudo termine antes do dia 31, quando a Justiça Eleitoral poderá dar ou não posse ao eleito.

 

Enquanto isso na Câmara…

 

…já se tem como certa a presença no dia 1º de janeiro, do vereador sargento Helton na prefeitura municipal, para receber o comando da cidade, até então administrada por Vladimir Azevedo. O nome de Helton está forte, principalmente entre os 11 novos que se elegeram em outubro, e querem uma renovação. A chapa composta com o nome dele à frente, pode transformá-lo em alcaide, até que a justiça resolva o impasse envolvendo o nome de Galileu.

 

E o que fará o novo prefeito?

 

Se for Galileu, ele já tem os caminhos, equipe e tudo o que for preciso, mas se “tomar bomba” do tribunal, terá que esperar a nova eleição e que seu nome não esteja mais entre os “ficha sujas”. Os atuais acompanhantes mais chegados do velho prefeito garantem que se houver novas eleições, ele terá no mínimo 100 mil votos. Um número e tanto, só que nesse meio tem gente articulando outras coisas e com possibilidades de mudar o ritmo. Mas isso, só quem viver, verá!

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