Jorge Guimarães
As compras de material escolar em 2017 vão pesar mais no bolso de quem tem filhos em idade escolar em Minas Gerais. O preço final da tradicional lista de papelaria, que não inclui livros, ficará em torno de 12% mais caros. Por isso, como não dá para escapar dos reajustes, a pesquisa e a pechincha tornam-se essenciais. No entanto, o reajuste ainda não foi integralmente repassado aos produtos, e quem quiser economizar deve se apressar.
Preço velho
O empresário Vantuir José dos Santos, com duas papelarias na cidade e há 21 anos no ramo, relata que ainda está vendendo seus produtos do estoque, comprado no ano passado, e com a alíquota antiga.
— Ainda estou trabalhando com o preço antigo, sem repassar o aumento. Isso deve permanecer assim até acabarem os produtos, que devem durar até o final do mês. Depois, com a renovação do estoque, aí, sim, vamos repassar o aumento — revela Vantuir.
Tradição
Uma das mais tradicionais papelarias da cidade, localizada no Centro e atuando no mercado há 55 anos, também ainda não repassou o aumento.
— A gente realiza as compras, todas as manhãs, durante a semana. Devido a esse cronograma, temos um estoque infinito e, devido ao fato, não repassamos o aumento do imposto, a não ser nos casos de produtos que chegam com pedido novo. Todos que fizeram suas compras o mais cedo possível vão fugir das remarcações que estão por vir — alerta o empresário Reginaldo Pinto Nogueira.
Pesquisa
A comerciária Paula Silva se comunica com frequência com suas amigas, pelo aplicativo WhatsApp, e têm trocado informações sobre promoções de papelarias para comprar material mais barato.
—Ainda não verificamos aumento. Tenho recebido muitas mensagens e estamos procurando pelos melhores preços — fala.
Já a diarista Joana Maria disse que, neste ano, ela e suas amigas vão comprar em grupos, para garantir um bom desconto, e lógico sem deixar de lado a pesquisa de preço.
— Hoje, eu e minhas amigas estamos na pesquisa de preços. Depois, vamos escolher o melhor e realizar uma compra em grupo, para ganharmos descontos nas compras — argumenta Joana Maria