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Verdadeira felicidade

by Portalagora

Elismar José Alves


“Antes que a Alma possa ouvir, a imagem (o homem) tem de se tornar tão surda aos rugidos como aos sussurros, tanto aos bramidos dos elefantes furiosos quanto ao argênteo zumbir do pirilampo de ouro.”

Este é um fragmento extraído da “Voz do Silêncio”, que faz parte da filosofia Tibetana e que será inspirador do tema de hoje.

A Filosofia à maneira Clássica nos ensina sobre o assunto que “os elefantes furiosos simbolizariam os fracassos, as dores, e as calúnias, ou seja, as baixas paixões terrenas. Já o sussurro do pirilampo, simbolizaria todo elogio, êxito e adulação que venhamos a ter.

“Tanto o fracasso quanto a glória são indiferentes à alma do sábio, pois seu único tributo é SER.”

A vida nos apresentaria dualidades, deparamo-nos com momentos de alegria e de tristeza em que estes acontecimentos estarão fora da esfera de nosso poder.   

Temos confundido a “felicidade emocional”, aquela ligada ao bem estar psicofísico, com a verdadeira felicidade que surgiria como expressão autêntica do nosso ser.  Dessa confusão, surgiria o erro de buscarmos uma felicidade que não existe.

Porém, a filosofia natural nos ensina que a voz do silêncio, a voz do nosso ser interior será a capacidade que o homem tem de encontrar o seu centro interior, e diante de qualquer situação, conseguir mantê-lo.

 Platão (428/427 a.C), filósofo grego, ensinava que a educação do homem começava desde o berço. E que o primeiro contato que o homem tem com o mundo será através do prazer e a dor, representados pelo aparecimento do recém nascido a um mundo estranho para ele e com o posterior carinho da mãe, que lhe traria representaria o prazer. 

 Platão também nos faz entender que o homem tem dois tipos de luta, uma interior e outra exterior.  E quando cita a guerra interior, coloco-a como mais meritória, visto que vencê-la implica em vencer os nossos prazeres, paixões e egoísmos, o que despertaria também em nós, virtudes latentes como a justiça, temperança e valor.

Imaginemos como exemplo, algo que estamos fazendo da melhor forma possível, com toda nossa alma, e inevitavelmente recebemos tanto críticas como elogios.  Pergunto: Devemos deixar de fazer-lo, porque alguém nos criticou ou elogiou?   Devemos sim, aprender a  ouvir o nosso interior em relação ao exterior.

Finalizo este artigo, comparando-o com a filosofia indiana quando diz: “Superior é aquele que mantém a igualdade de sua alma diante de amigos e inimigos, indiferentes e neutros, estranhos e parentes, homens bons e maus.”

www-nova-acropole.org.br  

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