A Comissão da Câmara

 As cartas estão chegando à mesa para o início de um jogo político que pode apresentar resultados surpreendentes. A recém criada Comissão de Ética, presidida por Eduardo Print Júnior, poderá, se o presidente da Câmara ou o plenário assim o quiser, julgar o procedimento inadequado do vereador Cleitinho. O fato ocorreu na festa organizada pela PM, e Cleitinho não aguentou, e na hora em que o governador falava que a situação do país e de Minas estava muito ruim, ele, Cleitinho, do lugar onde se encontrava, disse em alto e bom som: a culpa é sua. 

 Ele está errado? 

 A Polícia Militar não gostou, o prefeito Galileu Machado também não e ambos enviaram à Câmara, ofícios repugnando o ato do vereador. Com certeza ele não poderia ter-se dirigido ao governador em tom descortês, mas o fez até por instinto, e é isso que se deve analisar. O ato, politicamente incorreto, não pode encobrir os erros cometidos por Pimentel e seus companheiros de PT, que arrebentaram com as finanças do país, e agora, todos vivemos as consequências. Mas também não foi ficar a descoberto, pois ele não disse nenhuma inverdade. A hora e o local, realmente eram impróprios, mas atingiu o fígado do governador. 

 Por trás disso 

 “Não se trata de conversa mole para boi dormir”, como cantavam os brasileiros na marchinha carnavalesca “Touradas de Madri”, escrita por Braguinha nos anos 40 e gravada por Carmem Miranda, de grande sucesso. Esta Comissão deixa exalar um ar estranho. Fala-se a “boca miúda”, que o vereador Cleitinho pode até dançar nesta, dando lugar a outro conhecido político, sempre bem votado, mas que não chegou a tomar posse embora tenha conseguido mais votos.  

Verdade ou não… 

 O melhor para Cleitinho é colocar as barbas de molho e a boca no trombone. O seu brado, à luz de qualquer procedimento político, não passou de um ato de quem ainda não está preparado para o cargo, mas dos novos, quem o está? Novamente entram as redes sociais no caso, que são favoráveis a Cleitinho, que disse coisas certas na hora errada, mas que por isso não pode e nem deve perder o mandato. A manobra dos bastidores certamente virá à tona, e o jogo pode virar. Mas o resultado disso também pode dar em nada, como parece o mais lógico. 

 Pobre país rico! 

 Vimos ontem, a ânsia dos brasileiros em dificuldades financeiras, fazendo filas nas agências da Caixa, tentando receber as migalhas lá depositadas, sem render quase nada ao contribuinte. Até julho, espera-se que mais de R$ 35 bilhões reguem a economia, o que não deixa de ser uma boa para todos, pois é muito dinheiro em tão pouco tempo. O comércio agradece ao ato inteligente do governo, que esperneia para que a inflação não cresça, e na verdade tem conseguido. Quem precisa crescer é o país, a torcida é para isso, pois todos serão beneficiados ao final. E o governo Temer, possa fechar o seu ciclo, colocando o país nos seus eixos. Salve, salve!

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