Faturamento e emprego da indústria regional avançam no 1º mês do ano

Pablo Santos                                       

A indústria regional faturou em janeiro deste ano, quando se confronta com o mesmo período do ano passado.  Emprego e horas trabalhadas na indústria também têm números positivos. A conclusão é da pesquisa mensal da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Apesar de alta, as comparações dos indicadores com dezembro apontam queda nas indústrias do Centro-Oeste.

Os indicadores industriais da regional de Minas Gerais apresentaram saldo positivo em três dos quatro indicadores. Conforme os dados da Fiemg, o faturamento cresceu 5,4% em janeiro desde ano quando se compara com o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o faturamento da indústria regional apresentou alta de 2,9%.

As horas trabalhadas na empresas apresentaram alta de 2,8% no primeiro mês do ano no confronto com o janeiro de 2016. O mesmo indicador no período de 12 meses retroagiu em 8,4%.

O indicador do emprego apareceu com crescimento de 2,3% em janeiro deste ano, quando se compara com o mesmo mês de 2016, de acordo com relatório da Fiemg. Também no acumulado do ano o emprego na indústria do Centro-Oeste amarga resultado negativo: 10,4%.

A massa salarial registrou decréscimo de 7% neste ano, quando se compara com o mesmo período do exercício anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a massa salarial mantém registrou queda de 9,6%, de acordo com os dados da Fiemg.

 Dezembro

A pesquisa mensal da Fiemg também realizou comparações e os números ficaram inferiores em janeiro, quando se compara com dezembro. O resumo técnico da pesquisa explica sobre os dados negativos em outra base de comparação.

— Os indicadores industriais do Centro-Oeste apresentaram, de modo geral, resultados negativos no primeiro mês do ano. O faturamento apresentou queda em razão do decréscimo nas vendas para o mercado doméstico e nas exportações. Por outro lado, o emprego e as horas trabalhadas na produção cresceram. No tocante a segunda variável, o aumento ocorreu em virtude do retorno de funcionários que estavam em férias coletivas. O decréscimo na massa salarial era esperado, pois, em dezembro, houve o pagamento da segunda parcela do 13º salário, o que elevou a base de comparação — destacou a nota da Fiemg.  

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