Sindicatos articulam novos protestos e greve geral

Rafael Camargos

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindi-Ute) em Divinópolis com outros sindicatos da cidade já estão articulando novas ações. A última vez que os sindicatos foram às ruas foi no dia 28 de abril, em protesto contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB) e ocorreu em todo o país. Na cidade, a luta contra a proposta resultou na formação do Movimento Sindical Unificado, em fevereiro, atualmente composto por pelo menos 15 sindicatos. Na sexta-feira, 19, uma assembleia da rede estadual, a partir das 18h, na escola Estadual Padre Matias Lobato irá discutir o pagamento do piso, reposição da greve, uma possível paralisação nos dias 24 e 25 e uma ocupação em Brasília.
De acordo com a diretora de comunicação do Sindi-Ute, Maria Catarina Laborê, as lutas começaram no dia 8 e vão perdurar até dia 1° de julho.

— Nós temos um calendário que foi aprovado no dia 6 último deste ano em que deixamos bem claro que a luta já começou a acontecer do dia 8 a 12 para continuar a pressão nos deputados federais com o foco nos quatro parlamentares que votam a favor da reforma; continuamos esta pressão — explicou Laborê.

 Ela acredita que em função dessa pressão inclusive do Sindi-Ute, a reforma da Previdência ainda não está com data colocada no Senado, por conta da luta.

— Nos dias 24 e 25, temos uma greve geral com paralisação. Isso é um acordo de todas as centrais, e logicamente o Sindi-Ute Minas Gerais que já está nesta luta há muito tempo, chamando a categoria mais uma vez, apesar de que saímos de uma greve geral há pouco tempo. Mais é importante que neste dias, de novo, estejamos em greve geral, contra a reforma da previdência — ressalta a diretora.

Atividades

Em entrevista ao Agora, ela contou que diversas atividades estão sendo programadas a nível municipal e estadual e está sendo montada uma caravana para ir á Brasília.  Revela que ainda este mês, haverá um encontro com comandos da rede Municipal no dia 20.

— Temos o encontro das redes municipais filiadas ao Sindi-Ute, é importante deixar isso claro porque temos municípios filiados ao Sindi-Ute. No dia 26, vamos continuar esta pauta do nosso calendário de lutas, 24 e 28 nos temos o fórum do EJA estendendo até o mês de junho e julho, quando teremos no dia 3, encontro dos servidores e servidoras da Superintendência finalizando, 30 de junho e 1º de julho, temos o encontro estadual —disse.

Maria Catarina Laborê convocou a categoria para a assembleia da rede Estadual amanhã na escola Estadual Padre Matias Lobato.

— É importante que a categoria vá a essa assembleia, porque é lá que será divulgado esse calendário de lutas e de outras atividades como o pagamento do piso, reposição da greve, paralisação e a viagem a Brasília. Vamos organizar agora no dia 19. Primeiro temos que ver qual o quadro, o nível dessa paralisação, quantas escolas vão aderir, já deixo claro que é importante a adesão da classe — finalizou.

 

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