Pablo Santos
As empresas do Centro-Oeste atingiram o melhor resultado, quando se compara com outras regiões. As indústrias metalúrgicas foram as responsáveis pelo resultado positivo e contribuiu para as vendas serem maior na comparação com outras regiões, de acordo com a Pesquisa Indicadores Industriais Regionais (IndexRegionais) realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
O faturamento em março quando se compara com fevereiro em Minas Gerais avançou 19%. Já no Centro-Oeste a situação também foi positiva e quase dobrou em relação ao segundo melhor desempenho. De acordo com os dados da Fiemg, as vendas em março cresceram 45,7%, no comparativo com o mês anterior.
A segunda melhor região foi Zona da Mata com 24,7% de alta nas vendas. O Triângulo Mineiro teve faturamento de 17,2%, Sul (14,3%) e Leste (11,3%). No caso do Centro-Oeste, o faturamento cresceu 19,3% em março último frente à igual mês do ano anterior. No trimestre, o setor também apontou alta de 11,1% e, nos últimos meses, cresce 7,8% nas vendas.
As empresas de metalurgia foram as responsáveis pelo crescimento do faturamento. As vendas apontaram alta de 38,7% em março, no comparativo com fevereiro. Já no trimestre, o resultado foi de leve retração.
— No primeiro trimestre do ano, o faturamento do setor de metalurgia registrou leve queda em relação ao mesmo período do ano passado, dado o recuo nas vendas para o mercado interno. O retorno de funcionários que estavam em layoff, aliado à retomada da produção em empresas que encontravam-se com a atividade paralisada, explicou o aumento no emprego e nas variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada — explicou a nota técnica da Fiemg.
As horas trabalhadas cresceram 22% no trimestre e 14,1% em março versus fevereiro. O emprego foi outro indicador com alta: 16,1% no primeiro trimestre.
Análise
De acordo com a Fiemg, no primeiro trimestre de 2017, os indicadores industriais do Centro-Oeste apresentaram recuperação em quase todos os dados, com exceção da massa salarial.
A elevação no faturamento real foi motivada pelo acréscimo nas vendas para o mercado doméstico e nas exportações. O aumento no emprego e o retorno de funcionários que estavam em layoff contribuíram para o crescimento nas horas trabalhadas na produção e no nível de utilização da capacidade instalada.
Na comparação mensal, o faturamento cresceu devido ao aumento nas vendas para os mercados interno e externo – destacou a nota técnica.
