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Tratamento desigual por parte da Prefeitura desagrada vereadores

by Portalagora

Flávio Flora

No início do ano, os vereadores se reuniram com o prefeito Galileu Machado (PMDB) e seus assessores imediatos para acertar os ponteiros e traçar alguns rumos iniciais. Desde então, vários edis têm manifestado agradecimentos por pedidos da comunidade atendidos com presteza pelo Executivo, mas não todos.

Ontem, o vereador Eduardo Print Junior (SDD) manifestou o descontentamento daqueles que não têm o mesmo prestígio junto da administração. Começou por relembrar suas intervenções por meio de indicações, nos últimos quatro meses, solicitando limpeza de vias públicas em vários bairros.

— Fiz encaminhamentos como devem ser feitos, fiz cobranças de forma elegante, sem agredir nenhum secretário, mas estou sentindo dificuldade neste governo, especialmente por se tratar de demandas que saem do gabinete deste vereador — alegou o vereador do Solidariedade.

Afirmando que não utiliza de meios de pressão em projetos do Executivo, como o sobrestamento ou pedido de vistas para atrasar decisões, Eduardo continuou sua queixa contra os auxiliares diretos do prefeito. Ressaltou que além de não atender as suas recomendações também não enviam explicações para que possa justificar perante os moradores, e questiona o tratamento desigual entre os edis.

Ao final de seu pronunciamento, dirigiu-se ao líder do executivo, vereador Edson Sousa (PMDB), concitando-o a levar a reclamação ao prefeito por esse injusto tratamento que tem recebido e se questionou: “Será que sou o patinho feio da casa? Acho que não”.

Na sequência, Edson discordou do vereador, brincando que seu colega não era o patinho feito mas um “cisne elegante, com toda sua urbanidade e educação” e pediu mais uma semana de paciência para que a gestão atual possa se manifestar, porque Galileu Machado não tem esse sentimento discricionário ou de discriminação com o vereador.

Segundo semestre preocupa mais

 O vereador Marcos Vinícius (Pros) também comentou sobre as dificuldades por que passa o município, quase paralisado pela crise financeira, se perguntando o que está reservado para Divinópolis no segundo semestre, quando a arrecadação cair.

— Precisamos pensar Divinópolis porque não podemos aceitar com passividade essa inércia, essa falta de condições e de capacidade de financiamento daquilo que é o mais necessário para o dia a dia das pessoas — conclamou Marcos Vinicius.

Edson Sousa, voltou novamente à palavra para comentar as queixas, relembrando que a nova gestão encontrou o município quebrado e com seu desenvolvimento comprometido e que tem feito o possível para sair da calamidade, mas não alimenta ilusão de que os momentos difíceis não acabaram para administração pública. Citou a defasagem da arrecadação projetada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que terá uma queda de quase 118 milhões em relação à expetativa deste ano.

— A economia do município está como uma caixa d’água, onde está entrando três quartos e saindo sete oitavos. Então o prefeito Galileu tem de trabalhar com as prioridades extremas. Nós estamos vivendo um momento histórico e sem dinheiro — destacou o vereador, informando que novo encontro com o prefeito está para ser agendado, para buscar o equilíbrio entre os dois poderes municipais.

 

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