Aniversário de Divinópolis deve levar 5 mil à avenida

Da Redação

A cidade conhecida como “capital da moda” completa no dia 1° de junho, amanhã, o 105° aniversário. E as comemorações começam com a passagem do tradicional desfile cívico-militar pela avenida 1º de Junho. O desfile, que ressalta a emancipação política de Divinópolis é realizado desde 1912. Para esta edição, os organizadores esperam que cinco mil pessoas desfilem pela avenida, que é uma das mais conhecidas, tanto por quem já mora, quanto por quem é de fora. A atividade começa por volta das 8h30.  Aproximadamente 43 escolas e entidades estão envolvidas no projeto.

Serão várias escolas, fanfarras, ONGs, secretarias municipais, torcidas organizadas, ciclistas, motociclistas, misses coordenadas pelo empresário José Alonso Dias, além das forças militares, tendo à frente os alunos do Colégio Tiradentes. A tradicional cavalgada, organizada pelo Clube do Cavalo, encerra o desfile. 

Hasteamento de bandeiras

Às 8h, antes do início do desfile, na rotária próxima à praça da Catedral, acontecerá a tradicional cerimônia de hasteamento de bandeiras. Participarão autoridades municipais e representantes das forças militares.

 A bandeira Nacional será hasteada pelo prefeito Galileu Teixeira Machado (PMDB), o vice-prefeito Rinaldo Valério (PV) fará o hasteamento da bandeira de Minas Gerais e o presidente da Câmara Municipal, vereador Adair Otaviano (PMDB), hasteará a bandeira de Divinópolis. A banda de música do 23º Batalhão de Polícia Militar, sob a regência do maestro capitão Oliveira, executará o Hino Nacional e o Hino de Divinópolis.

História

Os índios que habitavam Divinópolis, era um povo pacífico. A Legião da Conquista (cerca de 1400 homens fortemente armados sob o comando do Mestre de Campo Inácio Correia de Pamplona), pelos idos de 1785, expulsou a comunidade indígena na região e partiu em direção à Floresta Amazônica (Alto Xingu). Segundo o pesquisador e jornalista Flávio Flora, os índios que habitavam a cidade eram os índios da Nação Caipó, cuja a tribo Candidés.

A cidade originou-se do “Arraial do Espírito Santo da Itapecerica”, fundado pelo sertanista Manoel Fernandes Teixeira, em 25 de março de 1770, então no município de Pitangui. De meados do século XIX até sua emancipação, pertenceu ao município de São Bento do Tamanduá, que passou a se chamar Itapecerica, em virtude da Lei Imperial 2.995, de 19 de outubro de 1882.

Através dela, D. Pedro II modificou o nome original, constituindo o distrito de Espírito Santo, que à emancipação denominou-se “Vila Henrique Galvão”. Este nome foi alterado novamente a 3 setembro de 1912, pela Lei Estadual 590, para “Vila Divinópolis”, que recebeu status de cidade em 18 setembro 1915, pela Lei Estadual 663.

Em 7 de setembro de 1923, Lei Estadual 843, teve seu território ampliado com a anexação do distrito de Santo Antônio dos Campos (Ermida), perfazendo a atual conformação do município.

 

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