Supermercadistas continuam longe da crise e vendas crescem na região

Pablo Santos

Os supermercadistas do Centro-Oeste tiveram acréscimo de 1,72% em abril, na comparação com o mês passado. O resultado foi o terceiro maior entre as regiões pesquisadas, de acordo com os dados do “Termômetro de Vendas” pesquisa mensal da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

De acordo com os dados divulgados ontem pela Amis, as vendas nos supermercados mineiros avançaram 3,74% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. O desempenho do mês passado deixou as vendas no acumulado do ano com crescimento de 1,08%.

Em comparação a abril sobre março deste ano, o desempenho foi de 1,41%.

— Índice que poderia ter sido melhor, se não fossem os dois feriados prolongados no mês (Sexta-feira Santa, dia 14; e Tiradentes, 21). Além disso, o feriado do Dia do Trabalhador, primeiro de maio, ocorreu na segunda-feira, prolongando o último final de semana de abril, dias 29 e 30 — afirmou a nota técnica da Amis.

 Regiões

A região com maior volume de faturamento em abril foi o Sul de Minas. De acordo com a Amis, o crescimento foi de 1,85% no mês passado, no comparativo com março, acompanhado da região Central (1,72%). O Centro-Oeste registrou faturamento de 1,64% e ficou na terceira posição dentro de Minas Gerais. O Triângulo Mineiro avançou 1,26% nas vendas e a Zona da Mata cresceu 0,30%, além do Rio Doce 0,21%, de acordo com a Amis.

— O crescimento mais expressivo em abril deste ano sobre abril do ano passado é explicado, principalmente, porque em 2016 a Páscoa ocorreu em março e, neste ano, no mês seguinte —destacou.

Ainda de acordo com os dados, segundo os empresários, os resultados do mês de maio, a serem conhecidos no final de junho.

— Não devem ter grande variação, por ser um mês sem sazonalidades que ocasionem elevações nas vendas — afirmou.

 Junina

Conforme os dados da Amis, a grande aposta para o próximo mês é sobre os produtos  juninos.

— A maior parte das lojas supermercadistas agora aposta nas tradições das festividades “Juninas” para alavancar a vendas de produtos típicos do período. Esses itens, no entanto, não trazem grande impacto no faturamento total do setor por terem baixo valor agregado. É esperado também um ligeiro aumento na demanda por vinhos e bebidas quentes, muito procuradas na época— confirmou a nota técnica. 

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