Pablo Santos
Os números comprovam. O setor serviços é o motor da economia divinopolitana. De longe, é o segmento com maior volume de empregos, com 5 mil vagas criadas em 10 anos, representando 51% do Produto Interno Divinópolis (PIB). Metalurgia e confecção famosos pela geração de empregos seguem com números negativos na última década.
A produção de riquezas de Divinópolis em 2014, último dado disponível, é de R$ 5,3 bilhões. Desse valor, o setor de serviços é responsável por R$ 2,7 bilhões. Já a indústria fica com a parcela de R$ 1,1 bilhão e o restante está dividido entre administração pública e agropecuária, de acordo com os dados da Fundação João Pinheiro (FJP).
Para se ter uma dimensão da força do setor de serviços, em quatro anos o segmento avançou 61%. Em 2010, o PIB dessa área estava em R$ 1,7 bilhão e passou para os atuais R$ 2,7 bilhões.
Dados do Ministério do Trabalho revelam que a cidade gera atualmente 53 mil empregos com carteira assinada. Desse montante, o setor de serviços é responsável por 21,3 mil empregos criados nos 5.704 mil estabelecimentos registrados nessa área. De janeiro de 2007 para abril de 2017, já foram criados 5.484 postos de trabalho nesse setor.
Os subsetores
Nos serviços, existem pelo menos outros sete subsetores.? Os serviços médicos, por exemplo, foram responsáveis pela abertura de 1.753 postos de trabalho na última década. Atualmente, são 4,2 mil empregos nesse subsetor, com 792 empresas registradas nas áreas médicas, odontológica e veterinária.
No entanto, o subsetor dos serviços com maior volume de abertura de vagas formais foi administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos, com 2.685 oportunidades de empregos nos últimos 10 anos. Atualmente, esse subsetor emprega 5.405 pessoas registradas em 5.061 estabelecimentos formalizados.
De acordo com o Ministério do Trabalho, as instituições de crédito, seguros e capitalização abriram outros 828 postos de trabalho formais. Em seguida, vêm hotelaria e alimentação com 647 vagas criadas na cidade nos últimos 10 anos.
O ensino foi o subsetor com menor volume de vagas criadas em 10 anos: 160 oportunidades.
Metalurgia e confecção
No passado, a metalurgia e a confecção ditaram o rumo do emprego na cidade. Os dois setores continuam sendo importantes, porém perderam fôlego na última década.
Dados oficiais do Ministério do Trabalho revelam que o parque fabril de Divinópolis do setor confeccionista é composto por 921 empresas registradas, empregando 4.594 trabalhadores. Nos últimos 10 anos, o setor fechou 1.488 oportunidades.
A metalurgia também é outra grande geradora de postos de trabalho. Atualmente estão empregados 3.298 nas 247 empresas da cidade. Na última década, foram encerradas 1.207 oportunidades formais, de acordo com o Ministério do Trabalho.
