Estado lança programa de iniciação científica para jovens

 

Lançado pelo Estado, o projeto Iniciação Científica no Ensino Médio. O objetivo é investir em novas

Nesta primeira etapa, a ideia é levar a experiência de pesquisa e extensão a 3.452 estudantes, 221 professores, de 221 instituições de ensino estaduais, de todas as 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs).

— O aluno, muitas vezes, só tem a possibilidade da iniciação científica quando entra na educação superior. Então, trouxemos as boas práticas das universidades para as nossas escolas, que dialogam com o desejo desses jovens em aprender e aprofundar seus conhecimentos — afirma a secretária estadual de Educação, Macaé Evaristo.

A iniciativa é mais passo da Secretaria Estadual de Educação (SEE) para a ampliação da política de educação integral em Minas Gerais.

Permitindo aos educandos e educadores o acesso à produção do conhecimento em suas múltiplas possibilidades – científicas, técnicas e culturais –, o projeto articula ações de iniciação científica que perpassam as dimensões do protagonismo juvenil, as áreas de conhecimento e a Educação das Relações Étnico-raciais.

— A formação científica deve ser feita desde cedo. Ela permite identificar talentos para a ciência e leva a uma atitude diante do conhecimento, pois nutre a curiosidade da criança e do jovem em avançar no aprendizado — explica o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Paulo Beirão.

A Fapemig, por meio de chamada pública, contratará tutores que auxiliarão professores e alunos no desenvolvimento dos projetos.

Eixos

O projeto “Iniciação Científica no Ensino Médio” está estruturado em três ações – Territórios de Iniciação Científica (TICs); Núcleos de Pesquisas e Estudos Africanos, Afro-brasileiros e da diáspora (UBUNTU/NUPEAAs), e Conexões de Saberes.

— Vamos estimular nos participantes o desenvolvimento do espírito investigador e da capacidade de problematizar questões do cotidiano de nossas juventudes no contexto escolar, efetivando a pesquisa aplicada na escola e seu entorno — ressalta Andreia Martins, analista educacional da SEE.

Os Territórios de Iniciação Científica (TICs) apostam na interação entre a educação básica e o ensino superior para que a realidade, os anseios e as trajetórias de vida dos jovens do ensino médio e os problemas que enfrentam em seus territórios tornem-se objetos de pesquisa.

– Vai abrir os horizontes e estimular os estudantes a pesquisarem e vislumbrarem um futuro na carreira acadêmica — afirma a diretora de escola, Maria Helena Gomes

 Núcleos

 Os núcleos compõem agenda da “Campanha Afroconsciência”, que visa a efetivação da Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade da inclusão no currículo oficial da educação básica da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

A inciativa é uma parceria entre a  Secretaria de Estado de Educação (SEE), a Fundação de Apoio à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Instituto Unibanco, Ação Educativa e Observatório de Favelas. O lançamento foi na última terça-feira, 6, no auditório do Colégio Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central).

 

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