Prefeitura de Divinópolis ainda deve quase R$ 8 milhões de gestões anteriores

Da Redação

Um boletim divulgado ontem pela Prefeitura de Divinópolis afirma que uma das principais conquistas da atual administração foi a freada nos gastos. Ressalta, porém, que o resultado não significa que a situação seja tranquila.

— Pelo contrário, o equilíbrio das contas é um propósito prioritário, porém difícil — destaca.

Ainda segundo o relatório, assinado pela Secretaria da Fazenda, nos cinco primeiros meses de governo a Prefeitura pagou R$ 46.324.253,01 e ainda restam R$ 7.558.214,98 de exercícios anteriores a serem pagos.

Os recursos utilizados para a quitação vieram de arrecadação do exercício de 2017.

Ou seja: como os recursos arrecadados neste ano foram utilizados para quitar o saldo devedor, o Município fica sem capacidade de investimentos.

As informações da Fazenda revelam ainda que a partir de abril, a movimentação das principais fontes de receita tem sido inferior às despesas.

Redução

Ainda segundo os dados da Secretaria de Fazenda, na planilha de comparação de 2016 para 2017, o percentual de despesas tem diminuído em relação ao ano anterior.

Na comparação, o mês de março deste ano, teve uma redução de 16,2%. Em abril, foi da ordem de 12,61%. Em maio deste ano, a redução de gastos em relação ao mesmo período em 2016 foi de 12,20%.

Porém, o comprometimento da receita em relação à despesa tem aumentado. A explicação dada para isso é crescimento menor da receita e o aumento vegetativo das despesas.

Em 2016, o Município obteve uma receita extra com a venda da folha de pagamento (mudança de banco em que os servidores recebem salário), que rendeu aos cofres públicos R$ 8.020 milhões.

Novo horário

Entre as medidas que garantiram a possibilidade de redução de gastos em 2017 está a redução da carga horária da Prefeitura, que tem gerado uma economia mensal de R$ 270 mil. Os recursos economizados têm sido fundamentais na manutenção da regularidade do pagamento aos fornecedores.

No próximo dia 17 a medida de redução de horário em alguns departamentos da Prefeitura completa três meses, quando expira o prazo decretado. O governo pretende convocar uma reunião para definir se a vigência será estendida.

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