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Testes na gestação reduzem risco de passar HIV para bebê

by Portalagora

 

Da Redação

 

Os casos de Aids em menores de cinco anos estão em queda no Brasil. O último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde indica que houve uma redução de 34% nesses diagnósticos, que passaram de 3,6 casos/100 mil habitantes em 2006 para 2,4 casos/100 mil habitantes em 2017. Essa taxa é utilizada para monitorar a transmissão vertical, ou seja, aquela que ocorre de mãe para filho durante a gravidez. Apesar disso, toda mulher grávida deve fazer os exames que detectam o HIV durante o pré-natal. A recomendação é do Ministério da Saúde e as informações são do Portal Brasil.

O ministério recomenda que seja realizada a testagem na 1ª consulta do pré-natal ou entre o 1º trimestre e o 3º trimestre da gestação. Ainda de acordo com o órgão, quando a mulher tem o vírus e não realiza nenhum tratamento, a taxa de transmissão de mãe para filho pode ser de 20%. Porém, quando a grávida é diagnosticada e segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê cai para níveis menores que 1%.

 

Tratamento

 

Para prevenir a transmissão, as mulheres devem iniciar o tratamento com os antirretrovirais ainda durante a gestação, conforme orienta o ministério. Durante o trabalho de parto, também são administradas doses desses medicamentos na veia. Já o bebê irá receber o antirretroviral por quatro semanas e será acompanhado no serviço de saúde.

 

Tipo de parto

 

Segundo ministério, o estado de saúde da mãe é que definirá o tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do bebê pelo HIV. As gestantes soropositivas com carga viral maior ou igual a 1000 cópias/ml ou desconhecida após 34 semanas de gestação geralmente são submetidas à cesariana eletiva, que deve ser realizada antes do início do trabalho de parto, sem rompimento da bolsa.

Durante o trabalho de parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico. Em caso de parto normal, o médico busca evitar o corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.

 

Amamentação

 

O HIV também pode ser transmitido durante a amamentação. Por isso, a mãe que tem o vírus não deve amamentar a criança. A orientação do Ministério da Saúde é suspender a amamentação e substituir o leite materno pelo artificial.

 

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