Da Redação
Mais uma clínica de recuperação, desta vez na comunidade de Boa Vista, foi fechada pela força-tarefa liderada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em Divinópolis. A clínica tinha 17 internos e encerrou suas atividades ontem.
De acordo com o relatório da Diretoria em Saúde, a clínica não apresentou uma linha de tratamento para os dependentes químicos e não tinha um plano de tratamento de saúde.
O responsável pela clínica terá um prazo de 60 dias para se adequar às exigências dos serviços de acolhimento de dependentes químicos.
— Percebemos que os internos estavam no local por uma questão social. Foi feito então, dentro de um prazo estabelecido, um pedido de regulamentação do local junto à Secretaria de Desenvolvimento Social, para que o local funcione como um serviço de acolhimento social — afirmou a diretora de Vigilância em Saúde, Janice Soares.
Força-tarefa
A força-tarefa de fiscalização das clínicas de recuperação de Divinópolis teve início em agosto do ano passado. A Secretaria Sobre Drogas, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Antidrogas e Polícia Militar fazem parte da força-tarefa.
Desde agosto, 13 estabelecimentos foram vistoriados. Onze comunidades tiveram suas atividades encerradas e duas receberam a liberação para continuarem com o trabalho.
Internos
De acordo com a prefeitura, os pacientes em surto ou desestabilizados recebem tratamento na urgência no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS III), até que se estabilizem e a família seja comunicada sobre a situação do interno.
Já os internos desestabilizados com problemas relacionados a álcool e drogas passam por avaliação e são encaminhados para tratamentos, como consultas, terapias, consultas psiquiátricas, dentre outros.
O município estabiliza na urgência todos os pacientes que precisam do atendimento, mas só encaminha para tratamento aqueles residentes na cidade, pois o CAPS não tem convênio com outras cidades.
