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UPA resultou em dívida de R$ 7 milhões para a Santa Casa

by Portalagora

Da Redação

Se para o lado da Prefeitura de Divinópolis o contrato com a Santa Casa de Formiga para gerir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto não parece ter sido bom negócio, o mesmo pode ser dito em relação à outra ponta da história. Estima-se que o hospital deva algo em torno de R$ 7 milhões em obrigações referentes à unidade.

Essa revelação foi feita durante reunião ordinária da Câmara Municipal de Formiga pela própria mesa administrativa da Santa Casa, incluindo a nova provedora da entidade, Anice Kallas Brottel. A direção apresentou diversas dificuldades pelas quais vem passando o hospital. Em meio a elas, citou a questão da dívida gerada pela execução do contrato referente à UPA.

De acordo com a mesa administrativa, o valor de R$ 7 milhões se refere a obrigações sociais (trabalhistas) e outros débitos. A divulgação desse valor chegou a gerar a especulação de que a Santa Casa devia esse montante à UPA. No entanto, na verdade, essa dívida foi contraída pelo hospital para executar o contrato referente à Unidade Pronto Atendimento.

Como o contrato não parece ter sido bom negócio para nenhuma das partes, Prefeitura e Santa Casa negociam a rescisão do acordo, que prevê também milhões de reais em multa.

UPA

De acordo com o superintendente da UPA, José Geraldo Pereira, a unidade está aguardando um convite oficial do município para iniciar as negociações da transição de comando da UPA.

— O município já sinalizou a intenção de assumir, em junho, a UPA. Estamos, então, aguardando o chamado oficial do governo. Buscamos um entendimento com o município para que haja o início das negociações. Aguardamos uma reunião para começar a tratar dessas questões — disse.

A transição exigirá que algumas pendências sejam quitadas, segundo o superintendente.

— A finalização do contrato requer o acerto com os fornecedores em atraso, com os profissionais e de passivos trabalhistas, dos que são contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) — relatou.

Ainda segundo José Geraldo, a população não será prejudicada durante o processo de transição.

— A gente não pode fazer com que essa situação comprometa a assistência. Hoje, o foco é manter o serviço de qualidade — afirmou.

Balanço

O superintendente assumiu o cargo no início do mês de dezembro do ano passado, substituindo José Orlando Fernandes Reis.

Completando dois meses e meio no cargo, o superintendente fez um balanço das atividades desenvolvidas à frente da unidade de saúde.

— Quando chegamos, em dezembro, tínhamos em aberto o pagamento dos servidores contratados técnicos e das equipes de apoio.  Foi feito um remanejamento de recursos para pagá-los e também quitamos com um grande número de fornecedores de medicamentos, de alimentação, de laboratório e manutenção. Conseguimos ajustar tudo isso com gastos de aproximadamente R$ 4 milhões, pagando pessoal e fornecedores — declarou.

Contrato

O contrato firmado entre a prefeitura de Divinópolis e a Santa Casa de Formiga prevê que a unidade de saúde funcione somente para atendimentos de urgência e emergência.

Na prática, no entanto, segundo o superintendente, a UPA tem, por exemplo, pacientes internados na unidade de saúde e atende também casos de atenção básica.

— A UPA virou um grande hospital hoje. O contrato original já teve seu propósito totalmente desviado — afirmou.

 

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