Da Redação
Teve início ontem, a greve dos servidores do sistema prisional de Minas Gerais. A paralisação é prevista por tempo indeterminado nas áreas de administração, análise, assistência social, atendimento odontológico e enfermagem de presídios e centros socioeducativos do estado.
Na região Centro-Oeste, o Presídio Floramar é uma das unidades que participam da paralisação. Servidores de cidades como Itaúna, Formiga e Pará de Minas também integram o movimento.
Por motivos de segurança, no entanto, a Secretaria de Administração Prisional (Seap) não informou o número de servidores parados.
Causas
Os funcionários decidiram paralisar os atendimentos depois de uma assembleia realizada na última quarta-feira, 21. A greve busca o reconhecimento das carreiras de analistas e assistentes de defesa social e o cumprimento de um acordo feito com a classe no ano de 2015. O movimento exige também a regulamentação da carga horária dos servidores.
A paralisação é apoiada pelo Sindicato dos Auxiliares, Assistentes e Analistas do Sistema Prisional e Socioeducativo do Estado de Minas Gerais (Sindasep-MG) e também pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos-MG).
Atendimentos
A greve afeta os atendimentos diários aos detentos, parentes e advogados. A lei estabelece que 30% do pessoal continuem trabalhando para procedimentos de urgência.
— A paralisação dos servidores administrativos das unidades prisionais impacta somente nos atendimentos de rotina aos presos. Os atendimentos de urgência e emergência estão garantidos conforme determina a lei. A rotina de segurança nas unidades prisionais permanece inalterada, a Seap continua atenta à situação e está preparada para pronta resposta, caso seja necessário — informou por meio de nota a Seap.