O Projeto de Lei 4.388/10 do governador de Minas, que em outubro de 2007 ampliou a licença-maternidade para 180 dias, tem origem no Projeto de Lei Complementar (PLC) 31/07, de autoria do ex-deputado Rinaldo Valério, que foi anexado à proposição do governador. Rinaldo Valério explicou:
— Em outubro de 2007, por nossa iniciativa, entrou na Casa [Assembleia Legislativa] o Projeto de Lei 31/2007, que aumentava a licença-maternidade para 180 dias. Este projeto permite às mães cuidar dos filhos recém-nascidos por mais tempo. E a presença e o carinho da mãe nos primeiros 180 dias certamente trarão benefícios futuros para estas crianças. Por nossa iniciativa, o governador colocou Minas Gerais no rol dos estados que prorrogaram por 180 dias a licença maternidade — explica o médico Rinaldo Valério.
Rinaldo Valério, hoje vice-prefeito de Divinópolis, é pré-candidato a deputado estadual pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC).
Vereador Edson Sousa: Câmara Municipal tem preguiça mental
Na reunião ordinária de 26 de abril de 2018, o vereador Edson Sousa (MDB), ao criticar a resistência da maioria dos vereadores em abrir uma CPI para analisar as denúncias que o cidadão Marcelo Máximo, o Marreco, fez na tribuna da Câmara, disse que a Casa Legislativa é preguiçosa. O edil explicou que o regimento interno da Casa diz que compete à Câmara fiscalizar os atos do Executivo e que o resultado desta fiscalização deve ser enviado para a Promotoria Pública. Mas, segundo o vereador Edson Sousa, a Câmara estaria invertendo esta função quando, em vez de abrir uma CPI para analisar as gravações envolvendo o prefeito Galileu Machado (MDB) e o cidadão Marreco, envia para a Promotoria de Justiça as citadas gravações, na esperança de que o órgão cumpra o papel investigativo que caberia aos vereadores cumprirem. Além da preguiça mental, Edson Sousa diz que a “antipatia, a irresponsabilidade desta Casa, quer só protelar” e isso faz com que as gravações sejam enviadas para o Ministério Público.
Vereador Edson Sousa: ‘Esta Casa (Câmara Municipal) aqui perdeu a vergonha’
O edil emedebista disse que a Câmara Municipal de Divinópolis perdeu a vergonha, ao não querer fiscalizar as denúncias feitas por Marreco, que gravou uma ligação em que o prefeito Galileu, supostamente, oferece-lhe um emprego na Prefeitura, onde ele não precisaria trabalhar.
— Isso aqui [Câmara] perdeu foi a vergonha. Uma Casa não fiscalizar um blogueiro [Geraldo Divinews], que fala [em telefonema gravado] que a única linguagem que esta Casa entende é o porrete — afirmou Edson Sousa.
A revolta de Edson Sousa é porque ele quer instalar uma CPI para investigar as denúncias de Marreco e apenas sete vereadores assinaram o pedido. São eles: Eduardo Print Júnior (SDD), Cleitinho Azevedo (PPS), Edson Sousa (MDB), Janete Aparecida (PSD), Roger Viegas (Pros) e Sargento Elton (PEN) e Delano Santiago (MDB).
Vereador Edson Sousa: ‘Esta Casa tomou um coice na cara e fica parecendo um monge no deserto’
O vereador, ao se mostrar indignado com a passividade dos vereadores que não assinaram o pedido de abertura de uma CPI para investigar as denúncias do cidadão Marreco, gritou na Tribuna da Câmara Municipal: “Esta Casa tomou um coice na cara e fica parecendo um monge no deserto”.
Prefeito, vereadores e deputados
Diante da tragédia do edifício incendiado em São Paulo, apenas um lembrete: Divinópolis tem vários edifícios e o Corpo de Bombeiro não tem uma escada Magirus.
Moro coloca defesa de Lula em ‘sinuca de bico’
A defesa de Lula pediu ao juiz Moro a liberação de R$ 9,6 milhões, bloqueados pela justiça, sob alegação de que sua família passa necessidades. O juiz determinou: “Prove a origem lícita do dinheiro”.