Maria Cândida
Morre, em Portugal, na semana anterior, Antônio José Vieira Monteiro que era presidente do Conselho Administrativo do Banco Santander, em Portugal. Até aí nada de novo que não fosse esperado e esquecido. O poderoso presidente do poderosíssimo banco faleceu infectado pelo mais poderoso ainda corona ou mesmo Covid -19 que marca espaço no mundo todo e que não foi chamado. Ou foi?
Até aqui nada de diferente, tudo de certa forma programado embora inesperado. O que chama atenção e chega até a assustar foi o pronunciamento de sua dileta filha que falou sem reservas :
“Meu pai morreu de infecção do corona 19, ou seja, de falta de ar, que é grátis , no entanto era bilionário muitas vezes, ele com falta de ar e muito dinheiro guardado , aos milhões…
Não se sabe ao certo o que suas palavras guardavam vez que podiam transparecer muito ódio ou muito amor ou talvez até tédio e certo alívio. Afinal ela é sua herdeira o que pode ou não significar mais que o imaginado.
Para nós outros o que pode deixar é certa reflexão pela relatividade do valor e poder da posse e do acúmulo do dinheiro trazendo certa reflexão sobre a crescente Desigualdade Social que avança a passos largos entre humanos do mundo inteiro, portanto inclusive aí e aqui do nosso lado. Não falamos de mais uma queda de bastilha que não resolve e às vezes até aumenta as diferenças e desigualdades. Mesmo porque mesmo entre famílias e familiares as diferenças e desigualdades existem.
Apenas, as cruéis ou sentidas palavras da herdeira do Santander nos alertem que cuidemo-nos e acautelemo- nos para não nos tornarmos Lobo nem Cordeiro do outro.
Afinal, o convite em vários tempos e lugares é sermos irmãos. Quem sabe?
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À família enlutada do senhor Antônio Vieira Monteiro, digno administrador presidente do Santander nossos pêsames e reconhecimento e agradecimento pelo sucesso da grande empresa que, graças a talentos semelhantes geram tanto emprego para tantos.