Altas e baixas no mercado das frutas e verduras

Da Redação

Os hortigranjeiros, grupo formado por frutas, hortaliças e ovos, apresentaram alta de 2,6% no preço médio praticado em novembro em relação a outubro, no atacado do Ceasa, maior fornecedor para o comércio da cidade. Os dois setores que determinaram o aumento do grupo foram o de hortaliças, legumes e verduras, que ficaram 4,1% mais caros, e o de frutas, 4,6%. Na trajetória inversa, os ovos ficaram 15,8% mais baratos no mês passado.

 

Hortaliças 

As hortaliças que mais influenciaram a alta de 4,1% do setor foram cebola (50,4%); repolho (46,3%); tomate (14,1%); couve-flor (12,2%); inhame (12%) e batata (1,6%).

A boa notícia é que outros itens ficaram mais baratos, como o caso de chuchu (-43,5%); berinjela (-32,1%); milho-verde (-25,7%); moranga-híbrida (-17,4%) e beterraba (-17,4%).

 

Frutas

O fator que mais contribuiu para a alta no preço das frutas foi a queda de 7,3% no volume ofertado desse setor no mercado. Entre as que apresentaram as maiores altas estão aquelas em período de entressafra ou com lavouras afetadas por problemas climáticos. Os destaques foram abacate (57,2%); tangerina-ponkan (33,2%); banana-nanica (28,7%); morango (13,6%); limão-tahiti (2,5%) e melancia (1,4%).

Entre aquelas com quedas de preço, estão pêssego nacional (-30,4%); manga (-25,4%); banana-prata (-10,9%); laranja-pera (-9,2%); mamão-havaí (-3%) e maçã nacional (-1,8%). O pêssego nacional, produto muito utilizado nas ceias de Natal, deve apresentar, segundo previsões do mercado, aumento da oferta nos próximos dias, o que pode trazer novas reduções de preço.

 

Preços 

O Agora esteve em uma loja de supermercados ontem à tarde e fez um levantamento de preços. Na ocasião, o quilo do tomate longa vida era vendido a R$ 5,89, o da cebola a R$ 3,49, a berinjela saía por R$ 4,99, a beterraba a R$ 2,99 e o chuchu a R$ 1,99. Já em relação às frutas, a manga e o melão amarelo eram comercializados a R$ 3,99, a maçã nacional a R$ 4,99 e a banana prata era vendida a R$ 5,00. 

— As altas de preços foram consequência de uma combinação de chuvas fortes em regiões produtoras com períodos mais quentes, o que acabou afetando a oferta de produtos de maior saída —avaliou o gerente da loja de supermercados, Walter Wagner.

Para a dona de casa Lenita Santos, a estratégia é comprar só nas promoções e nos sacolões nos dias de domingo.

— Só compro os produtos que estão na promoção. E aos domingos vou em um sacolão aqui perto e levo frutas e verduras para toda a semana — disse a dona de casa. 

 

Ovos

Já a queda no custo dos ovos pode ser atribuída, principalmente, à elevação de 14,6% na oferta do produto. É importante lembrar também que o item ficou mais barato mesmo com a alta de preço de vários insumos utilizados na avicultura. Em uma loja de rede de supermercados, o pente com 20 ovos saía a R$ 10,90 e a com duas dúzias e meia era vendido por R$ 12,90.

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