Polícia na Câmara: Legislativo permanecerá “ao lado dos fatos”

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara para investigar os gastos da Secretaria de Educação (Semed) no fim do ano passado ainda não começou, mas já tem até envolvimento da Polícia Militar (PM). Agentes de segurança foram acionados para comparecer ao Legislativo a fim de apurar novo atrito entre os vereadores Ademir Silva (MDB) e Edsom Sousa (Cidadania). Diante do ocorrido, a Câmara divulgou uma nota de esclarecimento.

Segundo o Legislativo, “os fatos (…) serão apurados internamente pelos órgãos competentes”. 

— O Poder Legislativo Municipal permanecerá ao lado dos fatos na apuração das denúncias apresentadas na certeza que a melhor arena para debates, embates e posicionamentos é a tribuna, espaço sagrado do parlamento que esclarece a discussão e consolida todo e qualquer processo democrático e aos órgãos internos cabem as análises dos atos praticados pelos vereadores e servidores à luz das regras do Regimento Interno e da Constituição Federal — afirmou.

A Mesa Diretora disse confiar no “bom senso” de todos os parlamentares eleitos para que os princípios democráticos sejam respeitados, bem como a transparência. 

— Saibamos todos, que nestas horas duras como a que vivemos hoje, o Poder Legislativo é maior que todos e do que qualquer disputa política — ressaltou.

O presidente da Câmara, Eduardo Print Jr, explicou que a Mesa Diretora seguiu todos os trâmites previstos no Regimento Interno para a abertura da CPI. 

— (…) em plenário, o vereador Edsom Sousa solicitou para participar da CPI com o compromisso de encerrar as investigações em relação às denúncias na secretaria municipal de educação em 60 dias — detalha. 

Como vereador mais idoso da comissão, cabe a Edsom convocar a primeira reunião para definir o início dos trabalhos, o que ainda não ocorreu. Ademir é o requerente da CPI. Edsom defende que não há prazo mínimo para convocação da primeira reunião e solicita revisão dos membros que compõem a CPI. Print defende que as “as nomeações respeitaram a proporcionalidade partidária”.

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