Eleitores da cidade e região resolveram que querem o poder em comum, os chamados comunistas. Daí que puseram-se em campo, viraram comunistas e saíram por aí para converter mais ainda os não comunistas. Resolveram fazer comícios travestidos em festinhas e partiram para a pregação político-partidária para ganhar mais adeptos comunistas.
Tivessem eles mais conhecimento e saberiam que, para comunistas, não existe Deus, porque cada adepto já é um deus e, como tal, é poderoso e forte. Então é preciso acabar com o rival Deus na religião, que manda e resolve tudo.
Procuraram um lugar próprio para fazer sua devoção. E não sabiam que, aqui na cidade, tem tantos salões de festas, clubes, com música e cadeiras. E começaram sua devoção político-comunista e foram ficando tão devotos, tão festivos e entusiasmados, que uns deles se descobriram e se apossaram de bandeiras brasileiras e as desfraldaram dançando e louvando seus deuses e balançavam suas verde-amarelas vermelhas cantando e dançando.
E, claro, que veio o revertério, a resposta, a atitude e a resposta à altura. E vinditas foram surgindo, crescendo e formatando como resposta à tamanha grosseria e maldade. E o terço rezado em público falou do desconforto e desrespeito dos ofendidos pelos comunistas invasores. Ainda se desconhece se foi tudo programado pelos invasores com suas bandeiras vermelhas balançando no alto pelos olhos incrédulos dos devotos presentes.
E ainda ficou a dúvida: seriam eles invasores ou convidados? O reverendo senhor bispo teria sido consultado para a ação dos invasores? Afinal, uma invasão aos domínios religiosos de uma capela assusta e repele. Quanto mais lembrando a presença de Franciscanos, cuja história se confunde com a da cidade do Divino Espírito Santo.
Jovem presente repeliu a ação com palavras vigorosas e verdadeiras. Deverei publicá-las numa próxima.