Da Redação
Na solenidade em que o governador Romeu Zema (Novo) assinou, na última sexta-feira, a ordem de início das obras do Hospital Regional, enfim um nome teve seu devido reconhecimento: o do deputado Domingos Sávio (PL). É de conhecimento geral que ele é o responsável pela chegada dos principais recursos que beneficiaram várias áreas da cidade nos últimos anos. No entanto, em algumas oportunidades de se anunciar as melhorias e conquistas, nem é citado. Exemplo recente é a retomada dos voos no Aeroporto Brigadeiro Cabral. O deputado ficou de fora das informações citadas, por exemplo, pela Prefeitura por meio de release. Para esta tão esperada volta que irá beneficiar não somente Divinópolis, mas toda região, o parlamentar teve participação crucial. Ele foi o responsável pela liberação de R$ 6 milhões para a compra de equipamentos e melhorias na infraestrutura do aeroporto. Montante que permitiu os investimentos necessários para a operação dos voos comerciais. E tinha, sim, que ter o reconhecimento, visto que pessoas que chegaram muito depois, foram amplamente valorizadas. Nestas e outras situações parecidas, nunca é demais se lembrar de uma frase marcante dita por Jesus em uma de suas pregações quando por aqui passou: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é Deus”.
Se repetiu
Na concretização da antiga demanda que muitas vezes foi usada mais como palanque político — Hospital Regional — do que solução para a retomada das obras, Domingo Sávio teve o destaque merecido no palanque. Porém, outra situação semelhante aconteceu no ato. A pergunta que não quer calar: Por que Lohanna França (PV) foi a única deputada presente a não ser convidada para o palanque? Lá estavam o colega de ALMG, Fábio Avelar (Avante), que não é de Divinópolis, e Eduardo Azevedo (PSC). Um porque apoia o governador e outro é irmão do prefeito e do senador, que também estão ao lado de Romeu Zema? Se ambos em algum momento contribuíram para este momento, ela, enquanto vereadora, também cobrou e criticou a obra paralisada desde 2016. Por que é oposição declarada? Se for, vale lembrar que se tratava de um evento político público, não partidário. Deu muito na cara e ficou feio!
Só a base
Ao olhar um por um que esteve no palanque constata-se que apenas deputados da base do governo estiveram ao lado de Zema, alguns sem base na cidade. Isso inclui Chiara Biondini (PP), que ainda nem tomou posse por causa da idade. Sem falar de prefeitos e vereadores de cidades da região. Enquanto que para Lohanna, a vereadora mais bem votada da história da cidade, a primeira mulher deputada e com mais votos em toda a história de Divinópolis, não houve espaço. Ao deixá-la de fora, o governador deixa a entender que não quer por perto a representante de mais de 67 mil mineiros. Pode não ter sido sua a decisão, mas ao aceitar ou ignorar tal fato, a responsabilidade cai nas suas costas.
Foi o destaque
A retomada das obras do Hospital Regional tão esperada há anos repercutiu e foi comemorada por muita gente. Especialmente por ter todas as garantias por parte do governador. Entretanto, ele não foi destaque em diversos veículos de comunicação de Minas Gerais e alvo de comentários em outros estados, não por isso. Mas por, aparentemente, não saber quem é a divinopolitana Adélia Prado, poeta conhecida em todo país, ganhadora de prêmios importantes, como o Jabuti. Tudo aconteceu quando ele participava de um podcast com Flaviano Cunha na TV Candidés, e ganhou um livro da escritora de presente. Zema perguntou se Adélia trabalhava na emissora, mas que, segundo ele, horas depois, se referia a diretora do grupo de comunicação que foi quem o presenteou. Tomara que tenha sido. Enfim, repercutiu muito mais do que o assunto realmente importante que é o hospital, mas é o que ocorre hoje quando se trata de redes sociais e o que a maioria da população gosta e valoriza quando se trata de notícias.
Gestão de excelência
Não chega a ser novidade o recebimento de mais uma premiação pelo Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), pois virou rotina na gestão de Elis Regina Guimarães. Afinal, as conquistas e a nova cara do hospital são marcas que ficarão para sempre na história na unidade de saúde e ligados ao nome Elis Regina. Diferencial que a levou a receber no fim de janeiro, em nome do Complexo mais uma premiação referente à sua excelência assistencial. O reconhecimento, desta vez, veio da Angels Brasil, que presta consultoria aos centros profissionais nos padrões da associação. O serviço prestado em destaque foi na Linha de Cuidado AVC e faz com que o CSSJD entre na lista de hospitais reconhecidos nacional e internacionalmente na prestação deste atendimento. Se alguém ainda duvidava da excelência também na administração do hospital, seu corpo clínico e gestão assistencial, essa nova premiação derruba qualquer incerteza.
