Derrota na hora certa

Derrota na hora certa

Se é que tem dia e hora certa para sofrer uma derrota, tenho para mim que o revés do Guarani no fim de semana – perdeu em pleno Farião para o fraco time do Esporte Clube Villa Real, de Juiz de Fora, por 1 a 0 – veio no momento certo, quando ainda há tempo para corrigir os erros apresentados no jogo, num dia em que nada deu certo para o Alvirrubro de Porto Velho.

Serve de alerta

Quando um time ganha, as vitórias acabam por mascarar alguns erros. Esta é sim uma grande verdade. Nem quando venceu nas primeiras rodadas o Guarani mostrou um futebol para encher os olhos de sua torcida. Teve sim bons momentos nos dois encontros e buscou o que mais precisava, os tão sonhados três pontos, mas daí a achar que estava tudo certo, há uma distância gigantesca.

E é justamente neste contexto que o revés de sábado pode acabar fazendo muito bem para o Guarani, para seus jogadores e sua comissão técnica, fazendo com que coloquem os pés no chão e entendam de uma vez por todas que ainda há muito a ser trabalhado, para que o Guarani passe realmente a ser, na pior das hipóteses, um time confiável. 

Muitas falhas

E nem é preciso citar nome deste ou daquele atleta, pois todos absolutamente todos sabem de seu potencial e onde estão errando. Além do fato de que quando vence, ganham todos, então quando perde também todos têm que se sentir derrotados. Mas até mesmo para os leigos, quem não entende nada de futebol, é possível ver onde o Guarani está mais vulnerável e o que precisa ser melhorado. E é para já, para ontem mesmo.

Dia e hora marcados

Serão mais duas semanas de treinos no Farião, e o time já tem dia e hora marcados para buscar a sua recuperação na Segunda Divisão. O próximo compromisso está marcado para o dia 8 de outubro, às 10h30, no estádio municipal radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, contra o fraco Villa Real, onde nada que não seja uma vitória interessa ao Bugre. E como foram eles mesmo – jogadores e comissão técnica – que se colocaram nesta situação, que tratem logo de levantar a cabeça e partir para a guerra. Isto mesmo, guerra. No próximo jogo é tudo ou nada.

Acreditar sempre

Como sou otimista e acredito sempre no melhor, confio que o sábado já será passado e o Guarani viverá grandes alegrias ainda neste ano.

Sou sempre Guarani e não desisto nunca!!!

Só queria entender

E quem apita jogos de futebol que tente me explicar os dois lances. 

No clássico entre Cruzeiro e Atlético – semifinal do Campeonato Mineiro Sub 20, com triunfo da Raposa por 3 a 1 no tempo normal e por 4 a 1 na disputa de pênaltis – o jogador do Cruzeiro, Ruan Santos, foi expulso no final do espetáculo, apenas e tão somente por provocar os rivais e ‘imitar uma galinha’, na comemoração da classificação da Raposa para a final, quando o time estrelado terá pela frente o Coimbra.

Já no clássico pelo Mineiro feminino entre América e Cruzeiro – primeira rodada do estadual, com empate em 1 a 1, na manhã de domingo – a camisa 16 do Coelho, Ana Flávia, deu um carrinho criminoso na atacante Vanessinha, do Cruzeiro, que acabou por quebrar seu tornozelo, e atleta do time celeste não joga mais neste ano. E o juiz não fez nada, não deu cartão para a jogadora do América e nem falta marcou no lance.

E aí? Quem se aventura a me explicar os dois lances…

 

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