A vida sempre em perigo

“Antes de eu nascer o Senhor me chamou; desde o meu nascimento Ele fez menção ao meu nome” – assim proclama o Profeta Isaías, para acrescentar mais adiante: “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não esquecerei de ti” – diz o Senhor.

Depois que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, relatou e liberou para votação dos seus pares a matéria apresentada à Corte pelo Psol, que libera o aborto no país até a 12ª semana de gestação, os debates estão cada dia mais acalorados. Rosa Weber é favorável ao aborto do filho dos outros, mas ela própria é mãe de dois filhos e se orgulha deles. 

Num dos muitos protestos contra essa atitude maligna da ministra, que eclodem pelo país, um cartaz denuncia: “Em Marte uma célula é vida; na Terra um feto não é nada”. Segundo um artigo que li, há algum tempo, quanto aos fetos abortados, seus restos mortais não são sepultados, mas vendidos às fábricas de cosméticos, para serem transformados em produtos de beleza. Há pessoas e instituições que ganham rios de dinheiro com a desgraça alheia.

Por que, numa época em que há tantos meios contraceptivos disponíveis, uma mulher se engravida para abortar depois? Instituições como a ONU e as grandes fundações mundo afora querem diminuir a população mundial. Para isso, impõe a agenda abortista a todas as nações, além de incentivar o homossexualismo e o fim da família. 

O Supremo quer colocar goela abaixo dos brasileiros uma coisa que a grande maioria não quer. O Congresso se mantém inerte, há apenas manifestações isoladas.  Na verdade, a vida é o único bem que uma pessoa realmente possui. Portanto, os que já nasceram e gozam da existência não têm o direito de negar àqueles indefesos o direito de também vir à luz e dar sua contribuição ao mundo. O cerimonialista Roberto Martins, de Brasília, que passou por uns perrengues recentemente, assim se expressa no grupo do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo: 

“Hoje sou grato a Deus pela vida, por essa experiência que considero mística, que ultrapassa todo entendimento humano. A cada dia a oportunidade de contemplar todos os feitos mais belos e enfrentar todos os desafios que ela oferece. Amo celebrar a minha vida porque sei que sou escolhido, predestinado, eleito, único por um Deus e nunca fui uma escolha, uma opção da vontade humana, sou um dom, sou imagem e semelhança de um amor. Obrigado Deus por me confiar esse tão sagrado dom de viver, essa missão e mistério.”  

augustofidelis1@gmail.com  

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