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Não significa culpa 

by Portalagora

O resultado da votação na Câmara que pedia a cassação de Print Júnior (PSDB) e Kabola (PSD), nem tinha esfriado, e já havia novidades sobre o caso. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público e tornou os vereadores réus. A decisão saiu no início da noite desta terça-feira, menos de 48 horas depois que os dois se livraram da perda dos cargos no Legislativo. Vale ressaltar, que o recebimento da denúncia não declara culpa, mas é uma parte fundamental do processo, quando toda a apuração do MP passa pelo crivo da Justiça, após ouvir todas as testemunhas, já interrogadas pelos promotores.  O autor da denúncia, Gleidson Azevedo (Novo) e os dois vereadores também vão apresentar suas declarações. O restante é aguardar os trâmites normais. 

‘Política do ódio’ 

Foi com estas palavras que o vereador Josafá Anderson (CDN), reagiu às inúmeras críticas que recebeu de apoiadores de um dos lados, na votação contra Print e Kaboja, participantes de grupos políticos de WhatsApp , e outros. O vereador tinha acabado de se recuperar da covid-19 e foi diagnosticado com dengue. Por isso, apresentou atestado na última sexta-feira. À coluna disse que voltaria na terça para a votação — antecipada para segunda, 4 — que poderia ser naquele dia 5, ou 6, como agendada anteriormente. Ele está errado? Não. Primeiro que os doentes têm direito a afastamento, previsto em lei. Ademais, a reunião ocorreu em dia divergente ao que estava previsto. Acertivo também quando afirma que a “política do ódio” está instalada na cidade. E não é de hoje. A moda agora, mesmo por parte de quem nem está envolvido nas situações, é resolver tudo “a ferro e fogo”! 

Extrapola os limites 

Essa questão insuportável de direita e esquerda, impregnada no Brasil nos últimos anos, extrapolou todos os limites da tolerância. Enquanto os “bonitões” ficam nessa disputa ridícula com seus seguidores doentes, o trivial para a população fica a desejar. Como se pertencer a um dos lados garantisse idoneidade a alguém. Todo lugar tem gente boa e mau caráter. Não está escrito na testa as atitudes das pessoas, e esse bando de babaca se matando por isso. O fato de pertencer a este ou aquele partido, ou puxar saco de líder A ou B, não interessa. O que precisa ser feito é cada um cumprir com suas obrigações — foram eleitos para isso — porque neste quesito, a maioria deixa a desejar. Como bem diz o ditado: “Estrada de chão e gente boba, não acaba nunca”! 

Aprender na escola

Como não há jeito de mudar o passado, que tal atuar para garantir o presente? Essas gerações até aqui, infelizmente, é um caso perdido. Nem “se abrir a cabeça e enfiar lá dentro questões de cidadania e deveres”, é possível haver uma mudança significativa. Os políticos que aí estão, são crias desta sociedade. No entanto, é obrigação de quem presencia os desmandos oportunizar as crianças a terem melhor sorte futuramente. Neste sentido, um programa do Governo de Minas, é digno de elogios, e representa muito bem esta necessidade de mudança. A eleição escolar para a escolha do representante de turma. É uma forma de se exercer a democracia no ambiente escolar.  A iniciativa é um dos primeiros contatos que o estudante tem com a escolha de um candidato que compartilhe suas ideias e valores. Como deve ser lá fora, onde os cidadãos ainda não aprenderam a escolher seus representantes para os poderes. Não resta dúvida, que estes futuros eleitores, farão muito diferente.  

Amizade social

Tema importante que saiu do campo religioso para o político com discussão ampla. Foi a abordagem de uma audiência pública, ontem na ALMG. Trata-se de um apelo profundo contra a intolerância e a polarização.  A reunião foi promovida pela Comissão de Participação Popular, para debater a “Fraternidade e amizade social”, tema da Campanha da Fraternidade em 2024. O requerimento de autoria dos deputados, Leninha (PT), Professor Cleiton (PV) e Leleco Pimentel (PT) lembram  o objetivo da Igreja Católica em abordar o tema da amizade social com base na encíclica Fratelii Tutti (Todos irmãos), escrita pelo papa Francisco. É como deveria ser. Todos unidos em prol de uma meta só: o bem de todos.  Sem divisões, como citado no tópico acima. 

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