Preto no Branco: Inadmissível 

Inadmissível 

Crueldade, covardia, falta de respeito… Qualquer uma dessas colocações se encaixa perfeitamente no que algumas pessoas insistem em fazer com a trágica morte de Vanessa Bernardes. Numa conduta maquiavélica, uma meia dúzia desprovida de sentimentos, não consegue pensar na família dilacerada com a perda precoce. Além de usar o fato para autopromoção ou para tentar explicar “a burrada feita”, agem como esse a ativista política estivesse em condições de se defender. Helooo! Ela não está mais aqui. O fato da “vítima de uma disputa política ridícula” ter um irmão que trabalha com o senador Cleitinho, de ter atuado na Prefeitura e se desentido com a vice-prefeita Janete, de ter tido uma queda de braço com a deputada Lohanna França, não interessa agora e nem deveria ter interessado tanto. O fundamental neste momento, é pensar na sua família, em especial os dois filhos pequenos, que, certamente, ainda nem sabem o que está acontecendo. Menos hipocrisia e necessidade de aparecer, isso é o mínimo!

Ser humano 

São situações como esta, que tomou conta das redes sociais no fim de semana, que comprovam como o amor esfriou entre os seres humanos. As consequências são cada vez mais drásticas e, infelizmente, muitos fingem não enxergar. Neste caso específico envolvendo Vanessa, antes de ser blogueira, ativista política e defensora de um lado, era mulher, filha, esposa, mãe e irmã. Não é possível que os interesses materiais, por cargos e disputas, cegam as pessoas neste nível. Nesta seara, todo mundo se acha jornalista de opinião, juiz e dono da verdade. A segunda- feira começou do mesmo jeito do pós confirmação da morte dela. Vídeos, áudios e textos pipocando nos grupos de WhatsApp com informações e denúncias de todos os níveis, abertura de Boletim de Ocorrência… Tudo isso para quê? Para tentar provar que A ou B está com a verdade e precisa ficar “bem na fita”, diante da população. Mau-caratismo vergonhoso, visto que não tem este ou aquele, que não tenha “telhado de vidro”. Basta uma chuva com pequena quantidade de granizo, para que ele se despedace. Melhor é colocar um pouco de brio “nessas caras lavadas” e deixar a família viver o luto em paz.

De olho na cadeira

Como não poderia ser diferente, a movimentação política só aumenta com a proximidade do calendário eleitoral, com algumas datas importantes já em vigor. Neste cenário, suplentes em Minas Gerais estão assumindo vagas na Câmara dos Deputados em substituição a pré-candidatos a prefeito. A tática tem sido adotada por partidos para garantir mais força para os candidatos e fortalecer bandeiras em suas respectivas regiões. Além disso, é o sonho de muitos — interesses na jogada — ser o dono da principal cadeira dos municípios. Por aqui, essa estratégia de troca não foi adotada, mas o jogo nos bastidores segue a todo vapor para a definição de nomes na composição de chapas. Até então, pelo menos duas estão garantidas na disputa. 

Lista tríplice 

Ainda no mês com diversas celebrações destinadas às mulheres, Mônica Aragão Martiniano Ferreira e Costa tem ainda mais motivos para comemorar. A advogada foi oficializada, na última quinta-feira, como desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A nomeação é assinada pelo governador Romeu Zema (Novo), que recebeu do plenário do TJMG,  uma lista tríplice de possíveis ocupantes à vaga. A relação foi elaborada a partir de nomes apontados pela seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mônica ocupará um dos assentos do Quinto Constitucional, mecanismo que garante 20% das vagas dos tribunais a advogados e integrantes do Ministério Público. Parabéns a nova desembargadora, que sem dúvida representa muitas mulheres que lutam bravamente para terem seu trabalho reconhecido. 

Momento único 

Quem foi ou assistiu o “Evangelizar é Preciso” do padre Reginaldo Manzotti  no último sábado em Divinópolis, ficou extasiado com a grandeza do evento, o tamanho da fé das pessoas e os momentos únicos e inesquecíveis de adoração e graça. Por cerca de 10 horas, uma multidão enfrentou o calor quase insuportável, o cansaço e até o mal-estar, mas não arredou pé da avenida Paraná até a última apresentação, o show do padre. Em um momento tão delicado pelo qual passa o mundo, entre guerras, desastres naturais, doenças e a falta de amor ao próximo, os que ali estiveram, com certeza, naquele período, se esqueceram de tudo e oraram muito por todas essas mazelas. É preciso enaltecer o trabalho de todos os organizadores, mas em especial a vice-prefeita Janete Aparecida (Avante), que tomou a frente em tudo e trabalhou como “louca” no dia, e ao vereador Wesley Jarbas (Republicanos) que destinou a emenda que possibilitou um evento de tamanha grandeza. Aplausos. 

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