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A todo vapor 

by JORNAL AGORA

O troca-troca de partido na Câmara visando às eleições de outubro, segue movimentando o cenário. O último a confirmar a saída foi o presidente da Casa, Israel da Farmácia. Ao contrário dos anteriores, que também deixaram de suas respectivas siglas, ele e Róger Viegas e Zé Braz anunciaram seus destinos. Enquanto Israel largou o PDT para se filiar ao Progressista, Viegas trocou o Republicanos pela União Brasil e Braz se juntou à sigla de Bolsonaro. Os colegas de legislatura, como  Capitão América e Piriquito Beleza, ainda não anunciaram seus planos de voo. Afirmam ter recebido convites e fazem análise. No entanto, nem só eles, mas como outros derrotados nas últimas eleições, certamente analisam as entrelinhas em busca de uma legenda mais fácil de se obter uma vitória nas urnas. Situação comum em uma concorrência tão acirrada como em Divinópolis. Porém, o prazo está findando, todos correm contra o tempo e até o fim desta semana pode pintar novidades por aí!

Respinga na sigla 

Quando se fala em partido, a maioria uma “máfia” para arrecadar dinheiro, infelizmente, é o que se vê  atualmente.  Um deles, União Brasil, inclusive com representantes importantes em Divinópolis, Róger Viegas, citado acima, o advogado Eduardo Augusto, presidente local da sigla, tem os mandantes do assassinato de Mariele Franco, como filiados. Aliás, tinha, pois logo após explodir a notícia neste domingo, a direção nacional da legenda ordenou a expulsão. Não que os resquícios de uma armação tão maquiavélica sobrem para os demais integrantes, pois em todo lugar tem as maçãs podres, mas que respinga por parte da maioria da população que não sabe distinguir os fatos, não resta dúvida. 

Prisão preventiva 

É mínimo numa situação tão bem armada, em especial por quem deveria investigar e prender. No caso dos delegados da Polícia Civil (PC), no emblemático assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro. Uma mega operação no fim de semana que além de ter deixado o Brasil boquiaberto vai marcar para sempre os crimes políticos no país. Uma sujeira sem limites. Por isso e os demais agravantes, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria de votos para manter a prisão preventiva do trio. No crime bárbaro, que tirou a vida de Mariela e do motorista da parlamentar Anderson Gomes também foi morto. O julgamento acontece em sessão extraordinária do Plenário Virtual. E, realmente é o que se espera, não para servir de exemplo, como não serviram outros pelo mesmo motivo, como o do prefeito de Santo André, interior de São Paulo, Celso Daniel do PT. Mas, que se faça o mínimo de justiça após seis anos de diversas armações por parte dos envolvidos para que este dia não chegasse. 

Ministros favoráveis 

As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A Primeira Turma é formada por cinco ministros, e  até ontem no fechamento desta coluna, além dele, se manifestaram os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino — todos para referendar as prisões. Faltava apenas o voto do ministro Luiz Fux. Ele tinha até as 23h59 de ontem para se manifestar. Os irmãos Chiquinho Brazão (deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro) e Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, foram levados para a Penitenciária Federal de Brasília. No caso de Chiquinho Brazão, infelizmente, a Câmara dos Deputados, já informada, ainda deve analisar a prisão. Se não confirmar, está “lascada” diante da opinião pública. 

Supostos mandantes 

Marielle Franco que pertencia ao PSOL foi executada no Rio de Janeiro em março de 2018. O crime aconteceu logo após a vereadora deixar um evento na região central do Rio de Janeiro. O carro em que ela, o motorista Anderson Gomes e uma assessora estavam foi perseguido por criminosos e crivado por balas. As investigações chegaram aos nomes dos supostos mandantes, já que o trio responsável fez de tudo para isso, obstruindo a Justiça, destruindo provas, enfim, seis anos depois, a verdade apareceu. O que trouxe o mínimo de alívio para família da vereadora e confirmou a tese de que “não existe crime perfeito”. 

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