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Preto no Branco: Assustador

by JORNAL AGORA

O que se viu na tarde desta segunda-feira, na rua Goiás, coração de Divinópolis. O movimento intenso do comércio, dezenas de pessoas e carros nas ruas, não impediram criminosos de atirar em via pública. Quem passava pelo local ficou incrédulo com a cena. Outros correram com medo de serem atingidos. Uma violência sem tamanho que não tem dia nem hora para acontecer e ameaça a vida de inocentes. Não por acaso, tantas pessoas morrem vítimas de bala perdida em vários pontos do país. Neste caso, apenas o alvo foi atingido, mas se não fosse? A tragédia seria ainda maior, visto que ele morreu logo depois de dar entrada no hospital. Tinha apenas 22 anos e deixa mais uma família dilacerada. A pergunta a se fazer é: Aonde vamos parar? 

Sem ficha 

O rapaz vítima da violência citado no tópico acima tinha ficha criminal,  conforme informações da polícia. Já o que pilotava a moto, não. Pelo menos é o que afirma o advogado que representa sua família. O triste deste fim trágico é que tendo culpa ou não, no caso do rapaz assassinado, parentes enterraram mas uma vida perdida nas mãos de mais uma  desprovidos de amor ao próximo. O ponto positivo desta ocorrência, se é que isso consola, é que a Polícia Militar prendeu logo depois um dos assassinos e já identificou o outro. Agora é com a Polícia Civil que irá investigar o caso e tentar desvendar suas circunstâncias. 

Número caiu 

E apesar destes registros cotidianos, país afora, o número de assassinatos no Brasil caiu 4% em 2023 na comparação com 2022, é que mostra a edição final do levantamento periódico realizado pelo Monitor da Violência. O levantamento contabiliza as vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Vidas perdidas  por meio de violência policial não entram na estatística. A queda é a terceira consecutiva e, novamente, a menor da série histórica (iniciada em 2007) do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No entanto, a redução foi disseminada. A maioria registrou diminuição dos assassinatos, porém Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão tiveram alta. Como o que vale é o número maior, dá sim, uma certa sensação de alívio. E que continue assim, pois ninguém aguenta mais ver só isso nos noticiários e chorar pelos seus mortos. 

Maiores índices 

E haja trabalho preventivo e combate à criminalidade, para pelo menos se manter neste patamar, ou reduzir ainda mais. Isso porque apesar da melhora, o país ainda tem um dos maiores índices mundiais de homicídios (em 2021, era o maior do mundo, segundo  estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no ano passado. Prova disso é a comprovação do estudo, em que os grandes desafios regionais no combate à violência persistem, visto que há mais unidades da federação, num total de 19,  com índices piores que a média brasileira do que melhores, que são 8. Como neste sentido, qualquer número positivo é para se comemorar, sigamos confiantes e esperançosos. Afinal, “de grão em grão, a galinha enche o papo”. 

Ainda decide? 

Ainda dentro do assunto assassinatos, enquanto esta coluna era escrita ontem, a Câmara dos Deputados analisava se manteria  ou não a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele foi preso no último domingo por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ser suspeito de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu no atentado a tiros. Ainda decide? Essa é a pergunta diante de fatos tão graves que pesam contra o nobre deputado. Enquanto isso, já tem gente pedindo a cassação.  É o deputado mineiro Nikolas Ferreira (PL). O que não ficou claro é: para se fazer justiça ou pelo fato dos irmãos terem apoiado a ex-presidente Dilma Roussef (PT)? 

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