Cereja do bolo 

Mais uma indústria de renome anunciou sua instalação em Carmo do Cajuru, mais precisamente em São José dos Salgados, distrito que hoje conta com a melhor estrutura da região para abrigar empresas dos mais diversos segmentos. Não por acaso, o espaço preparado pela Prefeitura de Cajuru com esta finalidade, é considerado hoje, “a cereja do bolo” do Oeste mineiro para se investir. Divinópolis e outros municípios maiores, há muito, estão em segundo plano na hora de escolher um lugar adequado para instalação. Os dois principais quesitos são as adequações pontuais e atrativas feitas pelo prefeito Edson Vilela (PSB), incluindo a logística e o acesso facilitado. Além do posicionamento adequado para quem busca facilidades e agilidade. Divinópolis, cidade polo da região, mas que vem perdendo sua imponência nos últimos anos, precisa correr atrás do prejuízo, ou na frente como queiram, caso contrário, vai ser engolida por uma boca bem menor, e não demora!

Ah, a UPA

Que a Saúde em Divinópolis não vai bem, quando o assunto são internações, isso é fato. E não é de hoje. Mas, daí a se aproveitar do ano político para falar bobagem com total desconhecimento de causa, são outros 500. É um tal de falar na construção da segunda UPA, como se fosse a solução. Ninguém merece! É preciso explicar para que a população não caia nesse “conto de fadas”,  que Divinópolis ainda não preenche os requisitos para ter uma segunda unidade. Depois está claro como a luz do dia que o problema não é a UPA, construída para ser apenas porta de entrada e virou um espaço para internações sem o mínimo de estrutura para isso. O que a cidade precisa para ontem é de um hospital que ofereça vagas pelo SUS para internações e outros procedimentos de baixa e média complexidades. O Regional é, sim, a solução, desde que haja boa vontade do governo do Estado para terminar as obras, do Federal para bancar boa parte dos serviços e dos representantes locais na cobrança dos responsáveis e também trazer recursos para ajudar no funcionamento. O resto é “conversa para boi dormir”.

Por estratégia 

A movimentação política segue a todo vapor, mas as eleições municipais não têm sido o único foco. Daqui a dois anos, tem outra e muita gente já está pensando nela. Neste contexto, o deputado estadual Elismar Prado deixou o Solidariedade e se mudou para o Partido Social Democrático (PSD). Nos bastidores da Assembleia Legislativa, a mudança já vinha sendo dada como certa há algumas semanas. O presidente do PSD em Minas Gerais, deputado Cássio Soares, afirma que a legenda passará a contar com dez representantes no parlamento mineiro. Além de aumentar o número na Casa, passa a ser forte em futuras candidaturas, inclusive, para o governo do Estado. Lembrando que se trata do partido da pré-candidata a prefeita de Divinópolis, Laiz Soares, que conta com todo suporte de Cássio Soares, presença garantida em sua campanha rumo à prefeitura. Um reforço e tanto. 

Tensão e bate-boca

O  clima na reunião entre deputados que cobram reajuste para PM, e o comandante-geral da instituição  na Assembleia, não foi nada amigável. O encontro abordou a política remuneratória de policiais, quando o Coronel Rodrigo Piassi, alegou interferência na coesão da instituição. Ele afirmou que tem mantido reuniões periódicas com o governo estadual para melhorar a política remuneratória da categoria. Mas alega que informações equivocadas e incitações feitas aos servidores têm corrompido a instituição. O que resultou em tensões entre ele e os parlamentares. Não é a primeira vez que rola esse clima pesado entre as partes, e pode ficar pior se não se chegar a um acordo o mais rápido possível. Falta jogo de cintura do governo Zema, sobram as consequências para quem está ali para representar sua categoria, não para defender a falta de compromisso do Estado. 

A mesma coisa

A audiência pública da manhã desta terça-feira, 16,  visava tratar da recomposição das perdas inflacionárias dos policiais militares. O deputado Sargento Rodrigues (PL), presidente da comissão e autor do requerimento que deu origem à audiência, defende um incremento de 41,6% da remuneração para recuperar perdas iniciadas em 2015. Esse índice chegou a fazer parte de um acordo com o governador Romeu Zema (Novo) em 2019, mas não foi cumprido. Ou seja, nada mudou. Enquanto não for decretada uma greve,  o que seria lamentável, isso não sai do lugar. 

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