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Batendo Bola – Muito obrigado, Ronaldo

by JORNAL AGORA

José Carlos de Oliveira

jcqueroviver@hotamil.com.br

Muito obrigado, Ronaldo

Vai chegando ao fim mais uma passagem de Ronaldo Nazário de Lima, o “Fenômeno”, pela Toca da Raposa. Na década de 90 começou como esperança, ainda aos 16 anos de idade na base, e saiu como ídolo, sendo vendido por alguns milhões para o futebol holandês (na maior transação do futebol brasileiro da época). E agora não está sendo diferente. 

E neste curto espaço de tempo em que se manteve à frente da SAF do Cruzeiro fez o seu dever de casa, e o que mais se esperava dele: tirou a Raposa do buraco em que se encontrava e o entrega agora (a novo dono) em condições infinitamente melhores, com possibilidades reais de subir mais alguns degraus no cenário do futebol nacional e internacional.

Não tinha como fazer milagres

E não dá mesmo para entender as críticas de meia dúzia de torcedores. Em 2021, quando assumiu o futebol do Cruzeiro, Ronaldo pegou um clube falido, que corria riscos reais de novo rebaixamento e até mesmo de ser extinto. Tratou de arrumar a casa, sem fazer loucuras, e aos poucos foi conquistando pequenas, mas importantes vitórias, dentro e fora de campo. Colocou o time novamente na Série A e na disputa de um torneio continental. Isto sem falar nas conquistas nacionais com as equipes de base.

Feitos para serem sim festejados pela China Azul, pois sem a mão de ferro da equipe de Ronaldo, isto seria impossível. Tinham que gastar mesmo apenas o essencial, sem fazer loucuras. Pagar fortunas por e para determinados jogadores seria o mesmo que vender ilusões, gastando tudo no almoço, sem ter como pagar a janta. 

Nova era

Agora chega a hora de vermos quais são mesmo os planos de Pedro Lourenço. De cara ele já chega chutando o balde, com a volta de Alexandre Mattos e, possivelmente, de Vanderlei Luxemburgo à Toca da Raposa. Duas figuras que têm histórico vitorioso no próprio Cruzeiro e em suas vidas profissionais. Se vai ou não dar certo já são outros quinhentos.

A semana para os lados do Cruzeiro será quente e é preciso aguardar, com calma, quais serão as próximas jogadas neste tabuleiro de xadrez que se transformou o clube azul das Minas Gerais. 

Técnico ganha sim, jogos

Para um campeonato, a regularidade e a melhor técnica do elenco de um time sempre irão sempre prevalecer no final, mas para uma partida determinada as forças sempre se igualam e tudo pode acontecer. E é justamente nestas horas que entra o dedo de um técnico. É aí que se conhece quem é quem entre os treinadores. É nestas horas que o comandante pode fazer, e em algumas vezes faz, toda a diferença.

Clássico de sábado

Exemplo claro desta verdade foi o clássico de sábado, entre América e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro Feminino, quando o técnico das Spartanas deu um nó tático no comandante das Cabulosas. O triunfo das meninas do Coelho por 3 a 1 se deve mais pelo que foi traçado pelo técnico Jorge Victor nos vestiários, que por méritos totais de suas atletas.

Enquanto ele soube explorar as falhas defensivas do adversário, marcando sob pressão e jogando nos erros das Cabulosas, do outro lado Jonas Urias demorou a entender o que estava acontecendo, com o América sempre indo bem pelo lado esquerdo de seu ataque, onde a lateral direita Lívia Prestes, da Raposa, fazia péssima partida. Quando Urias enxergou o jogo e decidiu mudar a vaca já tinha ido para o brejo, o América tinha aberto boa vantagem no placar (3 a 1) e a partir daí tratou de ‘cozinhar’ o jogo, abusando muitas vezes da cera. O que importava já não era jogar, mas sim não deixar o time celeste jogar.

E deu no que deu, o Coelho se deu bem e as meninas da Raposa terão agora que correr contra o prejuízo, para não se complicarem de vez na tabela.

Milico no Galo

O mesmo pode-se dizer do comandante do Atlético, o argentino Gabriel Milito. Até parece que ele é mineiro. Chegou de mansinho, comendo pelas beiradas, e aos poucos vai tendo o elenco do Galo em suas mãos. A nova forma de jogar e os resultados do time em campo são mais do que suficientes para atestar esta verdade.

Antes, o Galo tinha um elenco, mas não tinha um time. Agora não, as coisas mudaram e dá até para sonhar com voos mais altos nesta temporada, com Copa do Brasil, Libertadores e até mesmo a conquista do Brasileirão sendo sim, sonhos possíveis de se tornarem realidade.

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