Flávio Ramos lanço novo livro sobre espiritualidade

Da Redação 

O presidente da Associação das Academias de Letras de Minas Gerais, Flávio Ramos, lança seu quarto livro. Seu segundo romance, “Convença-me a viver”, conta a história angustiante de Rogéria, que, no seu primeiro dia de trabalho voluntário numa entidade de apoio a pessoas com depressão, atende uma ligação de uma jovem que diz: – “Eu vou me suicidar se você desligar o telefone. Convença-me a viver”. A partir daí, desenrola-se 20 horas de conversas e reflexões sobre a vida, a morte, posicionamentos de fé religiosa e uma interligação entre as vidas de Rogéria e Vitória.

— O romance anterior, “Perfume de Sangue”, que tem dentro da narrativa rico conteúdo de história da gênese de Minas Gerais e da Inconfidência Mineira, levei um ano para escrevê-lo — explica Flávio Ramos. 

E complementa:

— Já o “Convença-me a viver”, que a história se passa durante 20 horas, tempo da conversa entre Rogéria e Vitória ao telefone, foi escrito em vinte dias. Um capítulo por dia. Com isso, eu criei um sistema mental automático para também dar celeridade à conversa vivendo uma espécie de pressão da mesma forma que viviam pressionadas as personagens dentro daquelas 20 horas. A revisão do livro demorou um pouco mais, no entanto, toda a história saiu dentro dos vinte dias propostos para que o livro fosse escrito — conta Flávio. 

Tema polêmico 

Por tratar-se de um tema polêmico, como o suicídio, o autor  fez questão que, antes da publicação, o seu livro fosse avaliado por uma pessoa que realiza trabalho voluntário em uma entidade de atendimento à pessoas com depressão, vontade de autoextermínio ou solitárias. Formada em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda, e que atua na área de desenvolvimento humano, com foco em inteligência relacional e comunicação assertiva, baseada na Comunicação Não Violenta, Vânia Marques foi a escolhida para fazer uma avaliação, visto que Vânia também realiza trabalho voluntário no Centro de Valorização da Vida  (CVV) em Divinópolis.

Prefácio

A avaliação de Vânia Marques transformou-se no prefácio do livro “Convença-me a Viver”. Para Vânia, a obra literária de Flávio Ramos mudou totalmente a sua percepção do sofrimento humano, triplicando a sua compaixão pelo outro e despertou nela uma responsabilidade gigante diante da sua parcela de contribuição para amenizar as angústias, revoltas e desesperanças impregnadas nas pessoas, mesmo escondidas sob máscaras sociais. Para ela, “foi justamente estes alarmantes questionamentos sobre o sentido da vida que encontrei nas páginas do livro “Convença-me a viver”.

— A cada capítulo, equivalente a cada hora de atendimento, eu era surpreendida pelos questionamentos niilistas daquela jovem tão madura para a idade, colocando em xeque toda argumentação persuasiva de Rogéria. Da fragilidade dos relacionamentos interpessoais aos limites da liberdade, passando por perdão, livre arbítrio, aborto, tecnologia, culpa e solidão, os diálogos são recheados de enfoques filosóficos, sociológicos, religiosos e psicológicos — definiu Vânia.

Primeiro romance

O primeiro romance, “Perfume de Sangue – A disputa pela cabeça de Tiradentes”, uma ficção histórica ambientada na Pitangui do século 18, envolvia personagens como Joaquina de Pompéu, Maria Tangará e Tiradentes. 

O livro “Perfume de Sangue”, que ganhou repercussão internacional se destacando no “Brazilian Times”, jornal brasileiro de maior circulação nos Estados Unidos, foi um sucesso de crítica e vendas se tornando, entre os escritores de Divinópolis, um dos mais vendidos nos últimos anos, desde Adélia Prado.

Foto: Divulgação

O segundo romance de Flávio Ramos já está à venda pela Amazon 

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