Vacinação contra a dengue em Divinópolis começa amanhã

Divinópolis receberá 12.729 doses de vacinas contra a dengue. A notícia foi confirmada na Nota Técnica nº 47/2024 do Ministério da Saúde (MS). O município recebeu a primeira remessa ontem, com 3.182 doses. Serão contemplados, prioritariamente, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Para agilizar a vacinação dentro do público alvo será realizado um mutirão neste sábado, 4, das 8h às 13h, no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), localizado à avenida Getúlio Vargas, nº 121, no Centro. 

Para ser vacinado, o adolescente deve estar em posse do documento de CPF ou cartão SUS, do cartão de vacinas e deve estar acompanhado pelos pais ou responsáveis. Durante a vacinação deste sábado por força de mutirão, uma equipe do Samu estará presente no local para acompanhar confirme recomendação. 

— É importante ressaltar que o processo de imunização contra a dengue é distribuído entre duas doses, sendo aplicadas, portanto, com o intervalo mínimo de 3 meses. As próximas remessas serão distribuídas ao longo dos próximos dias — informou.

Recomendações importantes 

– A vacina da dengue não pode ser administrada concomitantemente com outras vacinas. 
– As pessoas que tiveram infecção pelo vírus da dengue deverão aguardar 6 meses para o início do esquema vacinal com a vacina contra dengue.

Contraindicações

A vacina dengue não deve ser administrada nas seguintes situações:

  • Anafilaxia ou reação de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina ou à dose anterior dessa vacina;
  • Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles recebendo terapias imunossupressoras, tais como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos dentro de quatro semanas anteriores à vacinação, assim como ocorre com outras vacinas vivas atenuadas;
  • Indivíduos com infecção por HIV sintomática ou infecção por HIV assintomática, quando acompanhada por evidência de função imunológica comprometida.

Reações adversas

As reações adversas mais comuns são as reações no local da aplicação da vacina com dor, vermelhidão e edema. Também podem ocorrer reações sistêmicas como febre, cefaleia, mialgia, fraqueza e perda de apetite. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), reações alérgicas e sonolência.

— A Semusa reforça que a vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a doença, possuindo a capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, com o objetivo de reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções por ele causadas. A vacina é gratuita e a adesão voluntária — ressalta a Prefeitura.

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