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Apesar das limitações, preço do arroz permanece estável

Governo autoriza importação de 1 milhão de toneladas do produto

by JORNAL AGORA

Jorge Guimarães 

Mesmo com as restrições impostas pelos supermercados na venda de arroz, os preços permanecem estáveis, sem afetar significativamente outros produtos. Essa situação reflete uma conjuntura sólida no mercado de alimentos. E com objetivo de recompor os estoques públicos para o enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes dos eventos climáticos extremos ocorridos no Rio Grande do Sul, o governo federal autorizou a importação de arroz. 

Preços

Apesar das medidas, os preços do arroz não sofreram uma escalada significativa. 

— Somente algumas marcas saíram da promoção. Mas hoje você encontra o pacote de cinco quilos, agulhinha tipo 1, com preços variando entre R$ 26,90 a R$ 33,90, dependendo da marca. Por enquanto vamos manter os preços estáveis, e por termos uma vasta carteira de fornecedores do grão, podemos ainda, negociar — disse o gerente de loja de supermercados, Walter Wagner. 

Em outra loja de rede de supermercados, os preços também se mantinham, mas segundo o gerente o alerta está ligado.

— Estamos mantendo, por enquanto, os preços das últimas semanas. Porém os estoques dos fornecedores, já estão baixando. Então a qualquer momento pode ter uma reviravolta, com tendência de altas — avalia o gerente, Sérgio Antônio de Oliveira.

A estabilidade nos preços do arroz não parece ter, conforme o economista Lázaro Ribeiro, ainda, um efeito dominó sobre outros produtos alimentícios. Assim, no geral, outros itens essenciais, como legumes, carnes e laticínios, continuam a ser disponibilizados sem grandes alterações de preço, sugerindo uma certa tranquilidade.

— No entanto, é importante monitorar de perto essa situação. Flutuações nos preços ou problemas de abastecimento em um item alimentar básico como o arroz podem ter repercussões significativas em toda uma cadeia alimentar. Os supermercados, em colaboração com os governos e produtores, precisam continuar acompanhando de perto o mercado para garantir que os preços não disparem — avalia.

Pesquisa

Na visão de especialistas, em um momento de restrições nas vendas de arroz, os consumidores se encontram diante de um desafio adicional na hora de garantir o abastecimento desse item essencial. Com as limitações impostas pelos supermercados e a possibilidade de escassez temporária, torna-se ainda mais importante realizar pesquisas de preços para encontrar as melhores opções disponíveis no mercado.

— A pesquisa de preços é uma prática fundamental em qualquer circunstância, mas torna-se especialmente relevante em períodos de restrição de oferta ou aumento da demanda, como o que estamos enfrentando atualmente com o arroz. Ao comparar os preços em diferentes estabelecimentos, os consumidores podem identificar onde encontrar o produto com o melhor custo-benefício, — alerta o economista. 

Além de comparar os preços, Lázaro Ribeiro, diz que os consumidores também podem considerar outras estratégias para otimizar suas compras, como aproveitar promoções, descontos em compras em quantidade e avaliar a qualidade do produto em relação ao preço oferecido. 

— É importante estar atento não apenas ao preço por quilo do arroz, mas também às políticas de vendas estabelecidas pelos supermercados, como limites de quantidade por compra e disponibilidade de marcas alternativas — lembra o economista.

Importações 

E decisão anunciada na última sexta-feira, pelo governo federal, visa enfrentar os desafios decorrentes dos eventos climáticos extremos que afetam o Rio Grande do Sul. O governo autorizou, em caráter excepcional, a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

— Essa medida é uma resposta direta às consequências sociais e econômicas provocadas pelos eventos climáticos que assolaram o estado, afetando significativamente a produção e os estoques de arroz. O Rio Grande do Sul é o maior produtor do país, e os impactos adversos desses eventos representam uma ameaça à segurança alimentar e à estabilidade econômica não apenas da região, mas também de todo o país — pontua o economista.

A autorização para a importação de arroz em uma quantidade tão significativa demonstra a preocupação em amenizar os efeitos dessas adversidades, garantindo o abastecimento adequado do produto e estabilizando os preços no mercado interno. Além disso, a recomposição dos estoques públicos pela Conab fortalece a capacidade do governo de intervir em situações de emergência e garantir o acesso da população a alimentos essenciais.

— É importante ressaltar que essa medida excepcional não apenas visa atender às necessidades imediatas, mas também sinaliza a importância de políticas de gestão de riscos climáticos e de investimentos em medidas de adaptação no setor agrícola — finaliza o economista.

A importação visa a não especulação de preços do grão, segundo o governo.

— Além de não deixar faltar arroz no país, com esta medida, vamos garantir que o preço não suba em função da especulação de alguém que queira se aproveitar da situação que vive o Rio Grande do Sul — afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto. 

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