Início » Transição 

Transição 

by JORNAL AGORA

Com o acerto entre a Prefeitura e o Ibrapp para o encerramento de contrato amigável na gestão da UPA, o próximo passo é o ajustamento feito pelo departamento jurídico do Executivo, com a realização do termo de rescisão do contrato.  Feito isso, vem o período de transição, quando o Instituto precisa passar todos os dados referentes a unidade de saúde, ao novo administrador, o Cis-Surg. Como geralmente há burocracia nos trâmites e são muitos detalhes, ainda não há um prazo para a conclusão. Agora é assinar os documentos, aguardar o período, e vida que segue. 

Expectativa 

E essa vida que segue, é esperada com muita expectativa pela população que necessita deste atendimento público,  que há 10 anos, desde a inauguração da substituta do Pronto- Socorro Regional, carrega somente o sentimento de frustração. Isso acontece porque pela primeira vez, a UPA será gerida por um órgão que não visa lucro. Além disso, é sabida a competência dos administradores do consórcio na região Oeste, por meio do serviço prestado pelo Samu. Tem tudo para ser diferente e dar certo. No entanto, é bom não se ir “com muita sede ao pote”, pois os problemas crônicos enfrentados no SUS, não são de hoje e não se restringem a Divinópolis. O flagelo é no Brasil todo. 

Mortes em série

Assim, como no sistema público do país, o gargalo na UPA devido à falta de leitos, é caduco. E as mortes também. Um exemplo que ocorreu em 2015, apenas um ano após a inauguração, ilustra bem esta situação. Naquele ano, 72 pessoas perderam a vida na unidade de saúde em três meses. 22 em fevereiro, 28 em março e também 22 em abril. A maior quantidade em um curto período até o momento. Época, em que tinha no comando, a Santa Casa de Formiga, a primeira de suas administrações que viriam depois. Os números são assustadores e comprovam que o problema não é da atual administração municipal, se arrasta desde a inauguração da unidade. Falar que nenhum gestor deu conta de resolver até o momento, é fato, mas daí a fazer politicagem colocando a culpa em quem não tem, é outra coisa. 

Pra ratificar 

Como dito inúmeras vezes neste PB, a UPA foi criada para atender apenas a casos de urgência e emergência. Ou seja, apenas porta de entrada. Porém, devido à deficiência de leitos, pacientes se acumulam na unidade que não foi estruturada para isso. Só para reafirmar também, a UPA não é um hospital. Apenas um pronto atendimento, onde as pessoas que buscam por atendimento, são classificadas pela gravidade, e o acolhimento é para o tratamento inicial. 24 horas depois disso, o caminho é hospital. Como isso não acontece, vive esse “redevu” há dez anos. E não precisa esperar muito mais do que isso, enquanto o Hospital Regional não estiver funcionando. Simples assim!

Caneta na mão 

E para que esse funcionamento do hospital para desafogar a UPA comece o mais rápido possível, precisa de uma união de forças para cobrar, fiscalizar e ajudar com repasses. Isso inclui todos os políticos que representam a cidade e região, o governo federal, mas, principalmente do Estado. Sim, o chefe maior do Executivo em Minas, Romeu Zema (Novo). Basta ele ter um pouquinho a mais de boa vontade para com Divinópolis. Ele vive fugindo da cidade nos últimos meses para não ser cobrado por esta e outras demandas. O deputado Eduardo Azevedo (PL) chegou a anunciar sua vinda ao município neste mês, mas ainda não há nada confirmado. Será que vai aparecer? Aguardemos! 

você pode gostar

DEIXE UM COMENTÁRIO

O Portal de Notícias Jornal Agora é a fonte de informações mais confiável e abrangente para a nossa comunidade. Com foco exclusivo em acontecimentos que afetam diretamente nossa região, oferecemos uma visão única e aprofundada dos eventos locais, mantendo os residentes informados e engajados.

Notícias Recentes

Veja Também

SEJA NOSSO PARCEIRO

Anuncie seus serviços

e pague somente 1x por ano!

7 edição - agora gastronomia
Abrir bate-papo
Fale com nosso time comercial
Olá!
Podemos ajudá-lo?
-
00:00
00:00
Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00