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Alerta máximo

by JORNAL AGORA

Mais uma semana começa com uma situação crônica em Divinópolis que parece não ter fim. A falta de leitos. A UPA passa novamente por um momento crítico com uma super lotação sem conseguir vagas para adultos e crianças em enfermaria e CTI. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) que emitiu um alerta máximo devido a falta de transferência dos pacientes para os hospitais. Até quando isso? Com a mudança de gestão, sai Ibrapp e entra Cis-Surg? Definitivamente, não. Pode vir o ministro da Saúde, o papa, ou quem quer que seja. Nada vai mudar enquanto esse bendito Hospital Regional não estiver funcionando. 

Mais de 50 

Como que uma unidade de saúde feita para porta de entrada de pacientes na urgência e emergência fica com 52 pessoas esperando vagas para serem transferidas? E não é a primeira vez. No meio desta quantidade, 6 crianças, e o mais grave: as vagas compradas pela Prefeitura no Complexo de Saúde São João de Deus estão esgotadas. 37 pacientes adultos aguardam vaga para enfermaria, 9 adultos para CTI e 6 crianças necessitam de leitos de enfermaria. Um caos cotidiano de  ameaça a inúmeras vidas e o governo do Estado adotando medidas paliativas, como fez, quando foi cobrado pela Prefeitura e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos). Uma total falta de respeito com Divinópolis e seu povo. Se não unir todos os representantes da cidade, independente de ideologia partidária, e fazer um escarcéu, vai continuar assim. Nessa hora, é preciso pensar na população e na calamidade na saúde, não no fato de ser aliado do governador. Aguardemos quem será o primeiro a “dar o grito”.

Regulação e hospital 

Enquanto o caos permanece,  a Prefeitura faz sua parte cobrando a regulação do Estado, infelizmente sem sucesso, pois é apenas uma voz, que, infelizmente, não tem tanto impacto. Ou faz pouco estrago, quando comparado a uma força-tarefa composta pelos representantes da cidade na Assembleia, Câmara Federal e Senado. Não somente para agilizar os trâmites na regulação, mas principalmente para agilizar as obras no Hospital Regional. Aliás, ninguém entende porque tanta demora. A alegação era a falta de dinheiro. Já está na conta. Então para com essa letargia?  Coloca mais empresas e gente para trabalhar e acaba com essa agonia e tanto sofrimento. Sobre a vinda de Romeu Zema (Novo) a Divinópolis neste mês para falar do hospital? Mas, não vem mesmo! Anotem aí.

Passando aperto 

E a tranquilidade tem passado longe do governador neste segundo mandato. Tem passado apertado, pois as cobranças brotam de todos os lados. Uma das principais e que ganhou holofotes nas últimas semanas trata do projeto de sua autoria que concede reajuste de 3,62% aos servidores civis e militares de Minas Gerais. Após uma semana de entraves, a proposta volta à pauta de discussões na Assembleia Legislativa nesta semana. O texto que recebeu pelo menos 15 emendas, sendo 11 da oposição, e quatro da base, foi retirado da pauta de votações da Comissão de Constituição e Justiça devido à ausência do relator na comissão, o deputado Thiago Cota (PDT). A próxima reunião foi convocada para hoje. Porém, mesmo que passe pelas comissões, vai enfrentar muitas resistências no Plenário, em especial por parte dos representantes da segurança pública. Vale lembrar que a ameaça de greve ganha cada dia mais força.

Quase 300%

Uma das emendas — impossível de passar— eleva de 3,62% para 298% o índice de reajuste previsto aos servidores, faz alusão ao reajuste  à lei aprovada no ano passado e que dava aumento escalonado, neste percentual, nos salários do governador de seu vice, Mateus Simões e de todo o primeiro escalão no governo. Aliás, assunto que sempre vem à tona quando o assunto é reajuste dos servidores. Neste sentido, há uma emenda que pretende revogar esta lei. A oposição sabe tem que é praticamente impossível aprovar estas emendas, mas tem convicção que elas servem para aumentar a pressão por uma negociação com que garanta condições um pouco melhores para os servidores e que Zema cumpra pelo menos em parte o que foi prometido para a segurança pública que está prestes a se tornar uma insegurança total no Estado, caso haja mesmo a paralisação. 

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