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Sem fim 

by JORNAL AGORA

A guerra entre os representantes da direita e esquerda que pelo jeito não vai acabar tão cedo, ganhou mais um capítulo nesta semana. E apesar de as decisões terem sido em nível de Estado e país, ganhou contornos locais, pois envolve direto e indiretamente, políticos eleitos por Divinópolis e, outros, que de alguma forma defendem a cidade. Assunto do momento, a Saúde é o x da questão. Desde a tarde desta terça-feira, quando o Agora anunciou em primeira mão que o Hospital Regional será universitário, os comentários nas redes, as trocas de farpas e as acusações não cessaram. As alegações são as mais diversas. A ideia foi de fulano e Beltrano, políticos importantes no processo não foram convidados, e por aí vai. E mais uma vez, faltou o de sempre  dos dois lados: união. Deixar o orgulho e a vaidade de lado e pensar na população. É necessário dá, sim, o mérito para quem teve a ideia e iniciou as tratativas, mas primeiro, junta todo mundo para concretizar o projeto, depois o toma as providências. Mexer com isso agora, pode minar o que seria uma grande conquista para a Saúde da região. 

Repúdio geral 

Após o anúncio as notas de repúdio começaram a ser emitidas. A da federação Brasil da Esperança, por exemplo, disse expressar sua indignação com a forma escolhida para conduzir o anúncio da parceria firmada pelo Ministério da Educação (MEC) e o Governo de Minas, para que o Hospital Regional seja doado à Universidade Federal de São João del-Rei, sem citar parlamentares e lideranças históricas que trabalharam arduamente para que a parceria fosse viabilizada. O anúncio, sem a presença de parlamentares mineiros e das lideranças partidárias que lutam por essa pauta com junto ao governo federal — que todos defenderam e apoiaram, inclusive em enfrentamentos diretos ao prefeito, irmão do senador Cleitinho — nos últimos anos, mostra desrespeito e falta de compromisso com a federação em Minas Gerais. E segue afirmando que causa estranheza o anúncio da parceria ser feito ao lado de opositores ao presidente Lula (PT), e não de aliados. Que iria render, isso é fato, pois ninguém quer ficar de fora de um anúncio tão importante. Mas, não vai parar por aí. 

Oportunismo eleitoral 

Foi do que o PT acusou o prefeito Gleidson Azevedo (Novo).  Mesmo fazendo parte da federação Brasil da Esperança, o partido local também emitiu nota. Conforme a direção da legenda em Divinópolis, o presidente Lula já havia se comprometido com a federalização do hospital, junto à comunidade acadêmica do campus da UFSJ e da cidade, e com todos os movimentos feitos até então. Além disso, acusou o governador Zema, presente no encontro na capital federal, de ser um inimigo declarado da educação em Minas Gerais, sucateando as universidades estaduais e prejudicando a formação e o futuro de milhares de jovens. Afirma não comungar com esse tipo de conduta e irá agir para que a conquista seja direcionada a quem realmente correu atrás. Do seu lado, a Prefeitura afirma ter começado as tratativas ainda no ano passado.  Dadas as respectivas versões, o que precisa agora é da continuidade — se possível com todo mundo junto — para dar certo. Mas, que  Lula vai entrar nesse meio, não resta dúvida! 

Na marcha 

A reunião entre Romeu Zema, acompanhado pelo secretário de Estado de Saúde (SES), Fábio Baccheretti, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o prefeito Gleidson ocorreu  no início da tarde desta terça-feira, durante a 25ª Marcha dos Prefeitos a Brasília. Cerca de 10 mil pessoas participaram da abertura oficial também na terça-feira, e contou inclusive com a presença do presidente da República, ministros, do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD) e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressista). Logo no primeiro dia, um dos principais assuntos da pauta dos chefes do Executivo das cidades brasileiras, foi destacado pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski: soluções para as dívidas previdenciárias dos municípios. Que os prefeitos enfrentam uma das piores crises em 2014, não se pode negar. Agora se as cobranças no encontro vão aliviar a situação, é outra história. Pode se tirar base pelos anos anteriores. Cobra, protesta, sugere e não resolve nada. 

26 anos

E olha que a Marcha é realizada desde 1998 e é considerado o maior evento político da América Latina em números de autoridades. O público esperado neste ano supera a marca de 11 mil pessoas. As dívidas previdenciárias entraram no  debate junto às questões federativas, distribuição de receitas, entre outros temas. Além da agenda política, a programação anual do evento promove debates e atendimentos técnicos e uma feira de exposições. Não faltam demandas, encontros e diversidade de assuntos. O que falta mesmo é boa vontade para com os municípios e sua gente. 

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