Para o povo, como de costume, é claro. Sempre atento aos acontecimentos em Divinópolis, o advogado Eduardo lembrou de um fato muito importante e que afeta diretamente a população de Divinópolis. Passados quase um ano dos afastamentos do juiz Ather Aguiar e seu assessor, quem precisa dos serviços Vara da Fazenda segue prejudicado por causa da ausência de nomeação de juiz para substituir o titular. O resultado de tanta lerdeza é a obrigação de outro magistrado trabalhar em dobro para atender a imensa demanda jurisdicional, enquanto os dois servidores, em casa, permanecem recebendo seus salários sem exercer suas funções. Além do povo, os jurisdicionados, advogados, serventuários e promotores, merecem uma satisfação e respeito. Enfim, todos necessitam e merecem uma prestação de serviço adequada por parte da Justiça. Nota 10 para o advogado pela cobrança e 0 para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), pela falta de satisfação e letargia.
O motivo
As denúncias graves contra o juiz e o assessor foram feitas no início de junho do ano passado, e foram afastadas no fim do mesmo mês pela Corregedoria do TJMG. Pesam contra eles, as acusações de assédio moral, sexual, violência física e de gênero contra estagiárias durante o trabalho. O assessor do magistrado, também apontado pelas vítimas como autor dos assédios, foi afastado pela Corregedoria do Tribunal. À época, a defesa do magistrado informou que os esclarecimentos seriam apresentados durante a investigação instaurada. Durante este período, é difícil se conseguir informações, visto que o processo tramita sob sigilo e em respeito aos envolvidos na apuração. Para variar, né! Procedimento adotado sempre quando envolve alguém conhecido, como se seus “estatus”, o fizessem melhor do que outro cidadão.
Solução avança
A parceria entre para que o Hospital Regional seja universitário deu mais um passo importante ontem. Uma coletiva convocada pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), detalhou como irá funcionar a gestão na unidade de saúde, que, se o governo do Estado cumprir sua parte, abre as portas no ano que vem. O acordo foi selado na semana passada numa reunião em Brasília entre o Ministério da Educação, o governo de Minas e a Prefeitura de Divinópolis. O encontro gerou polêmica, visto que representantes do Município, que também se veem envolvidos no projeto, não foram convidados para o momento considerado, talvez, o mais importante do processo. Situação que gerou reclamação daqui, acusação dali, notas de repúdio e resposta do prefeito Gleidson Azevedo (Novo). Por mais que tenha havido falhas das partes, isso agora é que menos importa. É irrelevante se buscar o “o pai do feito”, em uma ocasião que a população clama por uma solução na Saúde do Município.
Termo de compromisso
Não poderia ser melhor, ter como parceira uma universidade referência no país. Dada a urgência do funcionamento do HR e a forma em que um hospital-escola trabalha, não resta dúvida que este foi o melhor caminho. Sem falar que sendo do governo federal a viabilidade em termos de recursos para o funcionamento adequado é outra história. Falta assinar o termo de compromisso, mas isso é detalhe, já que o passo necessário foi dado. Agora é unir forças para que tudo deslanche o mais rápido possível.
Presidente vem
O bate-boca sobre o avanço para o funcionamento do Hospital Regional pelo menos serviu para uma notícia positiva. Antecipou o anúncio do presidente Lula (PT) sobre sua agenda em Divinópolis. A secretária de Finanças do partido, Gleide Andrade – que por muitas vezes destacou a importância de o HR ser hospital-escola – revelou na última semana que o chefe do Executivo nacional irá visitar a unidade de saúde. No entanto, isso só irá acontecer quando as obras forem concluídas, ano que vem, se o cronograma se cumprir, é claro. Lula virá confirmar o convênio com a universidade, prometida e concretizada por ele na gestão de Demetrius Pereira. Muito justo, justíssimo!
