Estamos no século 21, ano 2024, e a sensação que se tem é que muita gente ainda não entendeu nada do que é para ser feito, e todos estão “batendo cabeça” para saber o que deve e o que precisa ser feito. O grande problema nisso tudo é ver o tempo que a humanidade tem perdido nessa busca que até o momento não deu em absolutamente nada, a não ser tumulto e confusão. É dispensável citar que no fim isso é apenas a busca incessante do ser humano em preencher um vazio que parece não ter fim. Especialistas em causar tumultos mundo afora, muitos têm dado exemplo de como “não ser e não se comportar” quando o assunto é coletividade. Para isso pode-se citar o caso de Elon Musk x Alexandre de Moraes. Apesar de já ter caído no esquecimento, mas, foi há pouco mais de 30 dias que ambos estavam “trocando farpas e ameaças”. Para quem não se lembra, o caso foi mais ou menos assim: em 3 de abril o jornalista norte-americano Michael Shellenberger postou críticas a Moraes no que foi chamado de “Twitter Files Brazil”, composto por prints de e-mails que seriam de um ex-executivo do Twitter, em que ele teria criticado pedidos de acesso a dados de usuários da plataforma pelo Judiciário brasileiro, contrariando a política da própria rede.
Bastou isso para que todo o imbróglio envolvendo o ministro do STF e o dono do X começasse. O jornalista acusou Moraes de exigir que o Twitter revelasse detalhes pessoais sobre usuários que subiram hashtags que ele “não gostou”; censurar, unilateralmente, postagens de parlamentares brasileiros; e tentar transformar as políticas de moderação de conteúdo da rede social em uma arma contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os pedidos não eram inéditos e envolviam as investigações de ataques a ministros do STF, além de solicitações para conter a propagação de notícias falsas. Toda a discussão girou em torno de censura, da liberdade de expressão, e de onde o direito de um terminava e o outro começava. Uma energia surreal foi gasta em volta do assunto. Como sempre a discussão foi polarizada e, claro, politizada. Durante dias o tempo foi perdido neste tumulto. E, o cenário trouxe à tona essa sensação de que talvez a humanidade ainda não tenha entendido o que deve ser feito para que todos caminhem o mínimo possível rumo à evolução.
Hoje, quase 60 dias depois do início de mais um tumulto, a pergunta é: e aí? O que restou disso? Qual lição foi tirada? O que acrescentou para os brasileiros? O que esse tumulto somou para o Brasil? Essas perguntas não têm respostas e nunca terão. A única certeza que se tem nisso tudo é que além da energia e do tempo desperdiçado nesse imbróglio, é que absolutamente nada foi tirado como positivo desta situação. Enquanto essas forças poderiam ter sido direcionadas para algo que realmente importasse, e fosse impactar a vida dos brasileiros, a população seguia perdida em algo fútil e irrelevante. O que desola é saber que a humanidade segue ainda sem entender nada, e “batendo cabeça”, em busca de caminhos que não levam em lugar nenhum, a não ser o banal, e o tumulto desnecessário.
