DO RACIOCÍDIO

O extermínio da razão é a meta da ultradireita global, naquilo tudo que se deva fazer para vê-la sofrer e sangrar, ao ponto de arrancar-lhe a confissão do inexistente real, ou seja, parir uma realidade que não exista dentro das perspectivas da razão.

Entenda-se tal escatologia do absurdo mediante dois casos, dentre tantos:

PRIMEIRO CASO DE TORTURA: [Expurgada a ignorância!] Os estudiosos medianos já compreendem que o estado de Israel está tomado por uma organização criminosa SIONISTA, tanto ou pior que o nazismo. O Holocausto palestino é real, visível e televisionado. É o primeiro caso de extermínio étnico por colonização acompanhado em tempo real, com todos os ingredientes de crueldade que os livros de história narram em penumbras de um passado qualquer. O líder desta organização criminosa sionista chama-se Nethanyahu, um psicopata escondido na própria corrupção que o acompanha desde quando assumiu o poder. Por conta deste histórico nazi-sionista, o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional pediu sua prisão, com a consequente expedição de mandado (em aguardo).  Ocorre que a organização criminosa sionista tem escalões superiores e neles atua outro co-psicopata, chamado Biden, atual representante sionista estadunidense. Pois bem, esta representação reuniu o congresso americano e, por determinação sionista, fez aprovar uma série de sanções contra os membros do Tribunal Penal Internacional, ou seja, os autores de CRIMES CONTRA A HUMANIDADE estão julgando e punindo o Tribunal Penal Internacional que quer puni-los por crimes contra a humanidade. (…!) É um caso da razão tão torturada que, caso sobrevida, seguirá com sequelas.

SEGUNDO CASO DE TORTURA: [Expurgada a ignorância!]: As vítimas de violência doméstica conhecem a LEI MARIA DA PENHA. Trata-se de um sistema de garantias oriundo de muitas lutas das mulheres em face do maldito machismo que assola o país, desde a invasão do século XVI. Trata-se de uma prática endo-europeia, posto que as comunidades originárias desconheciam tamanha aberração. A lei Maria da Penha tem este nome exatamente por sua vítima, a qual sofreu inúmeras agressões, torturas e tentativas de homicídio de seu ex-companheiro, outro psicopata. As violações foram tantas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), condenou o Brasil por conduta omissiva em 2001, determinando a elaboração de lei correspondente em proteção a novos casos, gerando a lei 11.340, de 2006. Ocorre que uma organização fascista de ultradireita, conhecida pela alcunha de “brasil paralelo”, criada com objetos espúrios de reinventar histórias, fez publicar um documentário tendenciosamente favorável ao agressor, praticamente atribuindo culpa à vítima Maria da Penha. Como resultado desta ação de um bando de retardados “redpills” sado-masculinistas, Maria da Penha perdeu a paz. Esta senhora paraplégica agora vem sofrendo ameaças de morte, perpetradas por pulhas de ultradireita, e encontra-se sob proteção policial, a pedido do Ministério da Mulher. Eis a razão espancada, torturada e lesada, posta na cadeira de rodas.

Com tantas torturas, talvez até Torquemada, Bernardo Guy e Eymerich já teriam se cansado. Mas a ultradireita não se cansa. O objetivo mesmo é o RACIOCÍDIO, a morte da razão, não sem antes fazê-la confessar uma outra realidade, aquela que lhes permita exterminar seus opositores, sem dó e sem pen

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