Batendo Bola
José Carlos de Oliveira
Subir é obrigação?
Sim, é… É subir, ou subir, não há outra alternativa para o Guarani neste ano. Não dá para esperar mais. Os torcedores e toda Divinópolis não suportarão ver o Alvirrubro ficando mais uma vez pelo caminho.
Incertezas
O Campeonato Mineiro da Segunda Divisão já vem batendo à porta, e as expectativas da torcida alvirrubra são sim enormes, mesmo sem saber ainda o que esperar do time para este ano e nem quem estará à frente do Bugre no estadual.
Mesmas dificuldades?
Com o Conselho Técnico mais uma vez definindo pela utilização de equipes Sub-23 para o campeonato, não há mesmo muito o que fazer. Os times se equipararão, e muitas vezes por baixo, e aqueles que não possuem ainda suas categorias Sub-20, como é o caso do Guarani, entram com pequena desvantagem para começar o estadual, que tem início já previsto para o mês de agosto.
Sorte ou competência
E neste caso, de elencos formados por atletas Sub-23, o risco de não se conseguir armar bons times é enorme, e nem sempre a competência dos dirigentes falará mais alto. Há sim que ter, além do faro para detectar bons jogadores, muita sorte para contratar os nomes certos. Nesta faixa etária nem sempre o que parece é, e muitas surpresas (boas e más) são encontradas pelo caminho.
E o comando?
De quem será? Fala-se muito até na volta de Gustavo Brancão, possibilidade difícil de se concretizar, mesmo com o treinador sendo natural da cidade e alguém que tem enorme simpatia pelo Bugre. Hoje seu status é outro e ele pode até optar por voos mais altos em sua carreira.
Se não der para ser, a diretoria tem que ter em mente apenas um detalhe, e bem significativo. O novo treinador tem que ser alguém que saiba (e goste) de trabalhar com jovens, pois é esta a realidade que encontrará pela frente, principalmente depois do que foi definido pelos clubes na reunião do arbitral.
Tempo curto
Faltando agora menos de três meses parar a bola rolar, cada dia que passar será mais um a ser perdido pelo Guarani. Esta é a única verdade de hoje. Para se ter um time formado (e competitivo) o tempo é muito curto, e o Alvirrubro deve mesmo começar a competição ainda sem ter uma equipe à altura das exigências de sua fiel torcida, por maior que tenha sido a margem de acerto na formação do grupo de jogadores.
Com apenas 90 dias (serão até bem menos que isso) de trabalho é impossível armar um grande time, mesmo que se contrate uma seleção, com bons jogadores em todas as posições.
Para se ter um time, este tem também que ter conjunto, e isto será impossível de se conseguir neste espaço de tempo, e é aí que mais uma vez teremos que pagar para ver e ainda contar com muita sorte.
E vamos que vamos Guarani. É agora, ou nunca! Sou Bugre e não desisto nunca!
Rifa de uma camisa do Galo
Foto: Divulgação
O jogador Cadu, cria da Escola de Futebol Flamengo, e que hoje defende a camisa do Galo, doou uma camisa à Associação Quilombo, para ajudar nas melhorias na comunidade. A camisa será rifada, e todo o dinheiro arrecadado será investido no campo de futebol da comunidade, garantindo que o local continue a ser um símbolo de resistência, união e desenvolvimento comunitário.
A doação de Cadu vai além do futebol, representando uma ajuda para uma importante obra social. A melhoria do campo do proporcionará um ambiente adequado para a prática esportiva e outras atividades comunitárias, beneficiando toda a comunidade. A ação do atleta reforça seu compromisso com suas raízes e destaca a importância do esporte como instrumento de transformação social.
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