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Articulações seguem

by JORNAL AGORA

Reunião do Partido dos Trabalhadores (PT) em Divinópolis definiu, em deliberação interna neste final de semana, os quatro nomes de pré-candidatos a vereadores a serem indicados pelo partido para o Legislativo. Devido à federação firmada com o PV e o PC do B, o partido do atual presidente tem direito a indicar quatro nomes; o PCdoB, dois; e o PV, que tem um vereador eleito, 12. Uma reunião para discutir a possibilidade de mudanças na distribuição estava marcada para ontem. A ver como a situação será resolvida, visto que o PT tenta diálogo para aumentar seu número de candidatos. Enquanto a briga pelo Executivo deve mesmo ficar na dualidade, os partidos focam seus esforços no Legislativo, acirrando a briga por uma cadeira na Câmara. Com isso, a importância de escolher bem quem serão os candidatos. 

Que eleição teremos?

A ‘briga’ precisa ser, antes de tudo, pautada pela qualificação de ideias, não importa a sigla. Os partidos podem e devem, sim, construir e manter suas identidades, mas, no mundo real, a disputa ideológica produz mais efeitos no campo digital, com visualizações e engajamento, do que no mundo real. É preciso encarar os problemas não apenas com uma câmera na mão, mas a capacidade de propor e articular soluções. 

Dívida se arrasta

Semana importante também para Minas Gerais. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve apresentar, aos governadores e ao presidente Lula, o projeto de lei para regulamentar o pagamento da dívida dos Estados com a União. Apenas Minas deve cerca de R$ 160 bilhões. A proposta é uma tentativa de construir uma alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), com redução da taxa de juros e outras opções de abatimento. No centro da questão, a possibilidade de federalização de ativos estaduais, como a Cemig e a Copasa. Após sucessivos adiamentos, termina no dia 20 de julho a suspensão temporária do pagamento das parcelas de dívidas. A questão já se arrasta há algum tempo e, finalmente, deve começar a ganhar definições mais claras. 

Papel da imprensa

Relatório de Mídia Digital do Instituto Reuters, divulgado ontem, aponta que 47% dos brasileiros evitam notícias, um aumento de 6 pontos percentuais em relação ao ano anterior. O fenômeno, apesar de global, ainda é acima da média no Brasil. Conforme reportagem do Estado de Minas, um dos sentimentos expressados pelos entrevistados da pesquisa é a sobrecarga de informações. Quanto mais se tem, menos se absorve. Os dados comprovam a percepção natural e crescente dos últimos anos: com tantos canais e plataformas de comunicação, há um volumoso e constante fluxo de dados, afirmações e opiniões sobre todos os assuntos, desde conflitos internacionais a acidentes de trânsito locais. São inúmeras camadas a serem debatidas sobre o assunto. Enquanto as redes facilitam o acesso aos acontecimentos, elas também criam um ambiente sem ‘curadoria’ e filtro, onde a veracidade é, por vezes, ignorada. Ao analisar o resultado da pesquisa, é fundamental encarar que o papel da imprensa não é apenas produzir o bom jornalismo, mas garantir que ele tenha alcance. Ainda mais em um ano eleitoral, todo cuidado é pouco. 

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