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USFJ caminha para retomar aulas e Uemg tem nova audiência amanhã

Universidades apontam para avanços, mas com resultados insuficientes

by JORNAL AGORA
Foto: Zé Rocha - Encontro na Uemg Divinópolis reuniu mais de 100 professores

Da Redação

As universidades seguem em greve. No âmbito nacional, a Universidade Federal de São João del-Rei (USFJ) aprovou a saída unificada da greve. Já em Minas, 114 docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) se reuniram em Divinópolis, na última quinta-feira, e aprovaram a continuidade da paralisação. Uma assembleia geral extraordinária está marcada para amanhã, às 14h, em Belo Horizonte, para novas deliberações.

Uemg

No encontro em Divinópolis, os professores optaram por manter os trabalhos interrompidos. 

— A decisão pela manutenção da paralisação das atividades na Uemg acontece após anúncio do corte de ajuda de custo e ameaça de cortes no ponto — justificou o sindicato. 

Na avaliação dos docentes, tem havido avanços pontuais nos quase 50 dias de greve. Dentre os pontos positivos citados:

  • Garantia de suplementação orçamentária para retomada das bolsas de docentes;
  • Aprovação na ALMG do artigo 8º incorporado na lei do reajuste estadual – que garante a manutenção da ajuda de custo para todas (os) servidores do estado e aguarda sanção do governador;
  • Garantia do pagamento por titulação aos docentes contratados;
  • Cronograma de novos editais para realização de concursos públicos. 

É mencionado, ainda, a criação de dois grupos de trabalho. O primeiro prevê a alteração do regime de trabalho de 20 para 40 horas, enquanto o segundo focará na dedicação exclusiva e gratificações por função, 

— (…) além da aprovação do Projeto de Lei 1.361 que cria política de permanência estudantil e também aguarda sanção do governador — acrescenta.

USFJ

Em votação na tarde de quinta-feira, os docentes da UFSJ aprovaram a saída unificada da greve junto ao sindicato nacional, com assinatura do acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pelo Ministério da Educação (MEC). Apesar do encaminhado pelo fim da greve, a avaliação é de que “houve avanços, porém insuficientes”.

O Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que 35 assembleias recomendaram a saída da greve, enquanto 20 manifestaram apoio à continuidade. 

Uma das principais demandas da categorias, com novo reajuste salarial em vigor neste ano, não foi atendida. 

— Mesmo assim, apesar de todas as contradições, se coloca como um avanço resultante da luta grevista a elevação dos valores de reajuste incorporados pelo governo: o reajuste linear oferecido até 2026 passou de 9,2% para 12,8%; o reajuste dos steps passou de 4% para 5% até 2026; o valor salarial para ingressantes na carreira docente (MS e EBTT) também foi elevado — informaram. 

O acordo deve ser assinado amanhã. 

Uma nova assembleia da UFSJ acontece amanhã, às 14h, para formalizar o fim da greve em 1° de julho. 

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